Oi Valéria

Vou tentar responder da forma mais clara que eu consigo:


-Acho que perguntar sobre a consistência de PRA é sem sentido. O problema
não se coloca para PRA porque essa teoria é parte da significatividade do
problema.


-Em outras palavras, acho sem sentido questionar se alguma função primitiva
recursiva é ou não total. É como se estivéssemos questionando as condições
pelas quais o questionamento faz sentido.

-A sentença usual que expressa a consistência de PA, por exemplo, CON(PA) é
uma sentença Pi_1. Ela afirma que a máquina de Turing que procura uma prova
de 0=1 não para.


-Se não assumimos que as funções primitivas recursivas são totais, não
entendo mais o significado de CON(PA). Não parece ter mais nada a ver com a
afirmação que uma máquina de Turing para ou não. Provas de 0=1 em PA de
tamanho grande não existem? O que isso quer dizer? Como mencionei antes,
parece uma contradição referencial.

-A proposta do Nelson era exibir uma função primitiva recursiva f e um
argumento n tal que f(n) é uma prova de 0=1 em Q. Disso ele gostaria de
concluir que f(n) não existe. Não entendo o que quer dizer essa conclusão.


Abraço
Rodrigo
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