Já o reconheci. E vou continuar sem interesse...

2010/1/25 Decio Krause <deciokra...@gmail.com>

> Doria, acho que você deveria reconhecer que não sabe nada de Piaget...
>
> ________________________________
> Decio Krause
> Departamento de Filosofia
> Universidade Federal de Santa Catarina
> 88040-990 Florianópolis, SC -- Brasil
> deciokra...@gmail.com
> www.cfh.ufsc.br/~dkrause
> ________________________________
> *"Ignorance is like a shadow. It has no real substance of its own, it is
> simply a lack of light. You cannot cause a shadow to disappear by trying to
> fight it, by stamping on it, by rallying against it, or by using any form of
> emotional or physical resistance. In order to cause a shadow to disappear
> you must shine light on it.'  (From the Archive of Non Locality)*
>
> Em 25/01/2010, às 21:27, Francisco Antonio Doria escreveu:
>
> Talvez minha impressão tenha sido errada. O fato é que não gostei; lembro
> que achei esquemático, formalístico. Me perguntei: penso assim? Não. E parti
> para outra.
>
> 2010/1/25 Carlos Gonzalez <gonza...@gmail.com>
>
>> Caro Doria,
>>
>> 1) Piaget
>>
>> Com relação à Piaget, eu não sou um especialista no tema. Entretanto,
>> o que eu vivi foi criticado pelo próprio Piaget:
>>
>> "the great mistake some people have made is going to formalization too
>> quickly with students who aren't at all ready to assimilate it. Modern
>> mathematics should start with the child's mind and with what already
>> has in the way of roots for topology, group theory --- for operations
>> of structures generally."
>>
>> http://books.google.com.br/books?id=BGr3Zyz_BUgC&pg=PA129&lpg=PA129&dq=piaget+%22modern+mathematics%22&source=bl&ots=Ne9jKKgbnQ&sig=HpM6KnhjF93OdnL1kAg3vmAfSiA&hl=en&ei=-cxdS7Y5k5XwBvPJiP4E&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CAcQ6AEwAA#v=onepage&q=piaget%20%22modern%20mathematics%22&f=false
>>
>> O que eu vivi da matemática moderna em Argentina nos anos '60 e '70
>> era o ensino de conteúdos e conceitos que não correspondiam com as
>> etapas de desenvolvimento da inteligência na criança. Ou seja, a
>> teoria piagetiana. Eu vi, num caderno de uma criança de 7 anos, os
>> tópicos "conjunto vazio" e "conjunto unitário". Isto é
>> anti-piagetiano.
>>
>> 2) A matemática é difícil.
>> Eu não faria uma afirmação deste tipo. Ma suponha que eu falo: "sim, é
>> difícil".
>> Isso não acaba com o problema didático da matemática, senão que o
>> torna mais relevante.
>> A matemática difícil não pode servir de argumento para justificar a
>> falta de didática de algum professor. Muito menos para alguém usar a
>> matemática de bicho papão e traumatizar e gerar bloqueios no alunos.
>>
>> De outra maneira diríamos: "o aluno bloqueio-se porque a matemática é
>> difícil", "o aluno não gosta da matemática porque a matemática é
>> difícil", etc. Em alguns casos isto pode ser verdade, mas em muitos
>> casos não é.
>>
>> Eu não digo que todo mundo deva gostar, ou vai gostar da matemática.
>> Também não digo que usando a didática correta quase todas as pessoas
>> vão gostar da matemática. Mas, alguém me explique porque, uma pessoa
>> que não gostava, que detestava a matemática pode dizer um dia "o
>> senhor fez que eu gostar da matemática", se não for por sérios erros
>> anteriores no ensino da matemática.
>>
>> Se aceitamos que é difícil, então o perigo de gerar bloqueios é muito
>> maior e deve ser considerado com maior atenção.
>>
>> Também devemos considerar que a importância da didática decresce com o
>> nível e a dificuldade do conteúdo, de modo que a didática pode ser
>> quase irrelevante num seminário de uma disciplina do doutorado em
>> matemática ou num artigo dos Annals of Mathematics. Mas no ensino
>> fundamental a importância da didática e da psicologia do aprendizagem
>> são enormes.
>>
>> Carlos
>>
>> 2010/1/25 Francisco Antonio Doria <famado...@gmail.com>:
>> > 1) Matemática ***´e*** difícil.
>> > 2) Foi Piaget quem inventou essa da `matemática moderna.' Vivam Trivium
>> e
>> > Quadrivium!
>> >
>> > 2010/1/25 Carlos Gonzalez <gonza...@gmail.com>
>> >>
>> >> Caríssimos,
>> >>
>> >> Eu acho que o nome do vídeo (e desta discussão) deveria ser: "por que
>> >> a maioria das pessoas não gosta da matemática", porque senão tem razão
>> >> o Doria: "a pessoas acham a matemática difícil porque as equações
>> >> diferenciais são difíceis e tem equações diferenciais que a maioria
>> >> das pessoas não vão conseguir solucionar". Ponto final.
>> >>
>> >> O vídeo não tem esse tema, e o Lívio esclarece que esse não é o
>> >> problema. Ele fala com muita clareza dos bloqueios produzidos pelo
>> >> ensino da matemática. Eu, que já lecionei matemática, encontrei
>> >> numerosas vezes esses bloqueios psicológicos: a maioria fica
>> >> paralisado (como se tiver medo), outros tem claros sinais de rejeição
>> >> (alguns deles chegam a ter expressões faciais de desgosto o como se
>> >> tiveram alguma coisa amarga na boca). Eu teve alunos que me disseram
>> >> que "perderam o medo da matemática", outros que ensinei a "gostar da
>> >> matemática", coisa que achavam impossível.
>> >>
>> >> No ensino da lógica, e de questões computacionais que tem a ver com a
>> >> lógica e a matemática, também encontramos bloqueios em muitas pessoas.
>> >>
>> >> Uma coisa que fala o vídeo é que tem professor de matemática que não
>> >> gosta da matemática. Eu vi isso como professor numa licenciatura em
>> >> matemática, na qual muitos alunos não gostavam da matemática. Tem
>> >> muita vaga como professor de matemática, em 3 anos se forma, presta
>> >> concurso e tem emprego estável. Possivelmente todos nós temos sofrido
>> >> em algum momento um professor de matemática que não gosta de
>> >> matemática. Imagina um cozinheiro que não experimenta a comida que
>> >> está fazendo porque detesta essa comida. Por isso eu não acredito que
>> >> a aplicabilidade da matemática como motivação principal. Seria como
>> >> dizer: "faça uma comida gostosa que vai saciar sua fome". Quando a
>> >> pessoa estuda matemática, por exemplo, porque gosta de física, tem uma
>> >> certa tendência a este ponto de vista. Por favor, desculpem a minhas
>> >> palavras, mas eu fico com um sentimento como se falassem: "vamos
>> >> solucionar essa equação diferencial nojenta, assim podemos, por fim,
>> >> conhecer esse orbital molecular". Ou "calcula todos esses espantosos
>> >> vetores de forças, assim vamos saber se a ponte não cai". Tipo: a
>> >> matemática é um remédio amargo que tem que ser engolido para poder se
>> >> divertir.
>> >>
>> >> Eu acho que os dois principais atrativos da matemática são a beleza e
>> >> o desafio em solucionar problemas.
>> >>
>> >> Suponha que usamos algum livro de Smullyan para passar para os alunos
>> >> charadas lógicas. Vários alunos vão se interessar, enquanto outros vão
>> >> querer saber a solução rápido "e acaba logo com isso". Eu colocava o
>> >> paralelo com o futebol. É fácil fazer um gol? Ganha todas as partidas?
>> >> Não termina muitos jogos cansado e com dores musculares? Mas a alegria
>> >> de fazer um gol, a alegria de ganhar um jogo, compensa tudo isso, se
>> >> não as pessoas não jogariam futebol. Temos que encarar a questão de
>> >> solucionar problemas matemáticos e lógicos com o mesmo espírito
>> >> esportivo.
>> >>
>> >> Eu gosto de matemática desde o primeiro grau. Mas foi vítima da
>> >> "matemática moderna". Quando tinha 13 anos, um professor de matemática
>> >> explicou (muito mal explicado) grupos, anéis, etc. Eu odiei. Confesso,
>> >> eu também perguntei "para que serve?". Esse povo da matemática moderna
>> >> esqueceu de Pestalozzi, de Piaget e de um monte de outras pessoas. Sem
>> >> um treino e um domínio básico de técnicas dedutivas, não faz sentido
>> >> ensinar estruturas algébricas. Quando estudei, em sério, teoria de
>> >> grupos (depois de estudar lógica e técnicas básicas de demonstração) e
>> >> vi a demonstração de unicidade do elemento neutro, eu gostei. Teve que
>> >> dar marcha ré no meu ódio por estruturas algébricas e ver a beleza que
>> >> elas tem. Como uma estrutura tão simples como um grupo pode estar
>> >> presente na aritmética, nas permutações, nas simetrias e em muitos
>> >> outros lugares? Por que no crescimento de uma planta podemos encontrar
>> >> a sequência de Fibonacci? Etc. etc. etc.
>> >>
>> >> A pergunta "para que serve?" e didática baseada na utilidade e
>> >> aplicabilidade de matemática, são um testimonium paupertatis de um
>> >> ensino da matemática sem beleza, sem desafio e sem raciocínio.
>> >>
>> >> Este é o meu ponto de vista, mas podem criticar a vontade.
>> >>
>> >> Carlos
>> >>
>> >> 2010/1/25 Adolfo Neto <adolfo....@gmail.com>:
>> >> > Mas, Doria e Valeria, vocês tinham dificuldades na escola, na época
>> 1o.
>> >> > e
>> >> > 2o. graus? Eu não tinha porque eu sentava e estudava (lia os livros e
>> >> > fazia
>> >> > os exercícios).
>> >> > Acho que o problema maior hoje em dia é que os jovens/adolescentes
>> têm
>> >> > muitas distrações (internet, muitos canais de tv, mp3, shopping). Na
>> >> > minha
>> >> > época de adolescente a quantidade de opções era bem menor... E
>> >> > matemática/lógica exige dedicação e concentração. Ler e reler. Fazer
>> >> > exercícios. Nem jogador de futebol consegue ser bom se não treinar.
>> >> > Estou tendo problemas sérios com minhas turmas de lógica para
>> computação
>> >> > (vejam os Dados de aprovação/reprovação em Lógica para Computação
>> >> > http://bit.ly/8cMKbd ). Claro que sempre parte da culpa (talvez boa
>> >> > parte) é
>> >> > do professor. Mas parece que cada vez mais os alunos não querem se
>> >> > esforçar,
>> >> > isto é, sentar e estudar.
>> >> > []s
>> >> > Adolfo
>> >> >
>> >> > ==========================================
>> >> > Adolfo Neto
>> >> > Departamento Acadêmico de Informática
>> >> > Universidade Tecnológica Federal do Paraná
>> >> > Fone: (41) 3310-4644 / Fax: (41) 3310-4646
>> >> > Web: http://www.dainf.ct.utfpr.edu.br/~adolfo
>> >> > Blog: http://professoradolfo.blogspot.com
>> >> > Twitter: http://twitter.com/adolfont
>> >> > ==========================================
>> >> >
>> >> >
>> >> >
>> >> > 2010/1/22 Francisco Antonio Doria <famado...@gmail.com>
>> >> >>
>> >> >> Já comentei: tenho que ler três, quatro vezes o texto. Dou um
>> exemplo:
>> >> >> tive que ler ***cinco*** vezes o artigo do Newton sobre estruturas
>> (com
>> >> >> o
>> >> >> Chuaqui) para começar a entender...
>> >> >>
>> >> >> 2010/1/22 Valeria de Paiva <valeria.depa...@gmail.com>
>> >> >>>
>> >> >>> esqueci de mandar pra lista...
>> >> >>>
>> >> >>> ---------- Forwarded message ----------
>> >> >>> From: Valeria de Paiva <valeria.depa...@gmail.com>
>> >> >>> Date: 2010/1/22
>> >> >>> Subject: Re: [Logica-l] "Por que a maioria das pessoas acha a
>> >> >>> matemática
>> >> >>> tão difícil?" vídeo da Globonews
>> >> >>> To: Francisco Antonio Doria <famado...@gmail.com>
>> >> >>>
>> >> >>>
>> >> >>> Bom, eu tambem tenho *muita* dificuldade, mas a culpa nao e' da
>> >> >>> matematica...e' minha mesmo.
>> >> >>> Valeria
>> >> >>>
>> >> >>> 2010/1/22 Francisco Antonio Doria <famado...@gmail.com>
>> >> >>>>
>> >> >>>> Bom, cês são felizes. Tenho dificuldade, sim.
>> >> >>>>
>> >> >>>> 2010/1/22 Valeria de Paiva <valeria.depa...@gmail.com>
>> >> >>>>>
>> >> >>>>> Ja' eu concordo com o Adolfo que matematica do jeito certo nao 'e
>> >> >>>>> dificil, e' arte pura.
>> >> >>>>>
>> >> >>>>> Uma pessoa que descreve bem e' o Lockhart, que pode ser lido a
>> >> >>>>> partir
>> >> >>>>> de:
>> >> >>>>> http://www.maa.org/devlin/devlin_03_08.html.
>> >> >>>>>
>> >> >>>>> (Eu nao concordo com tudo o que ele diz sobre educacao
>> matematica,
>> >> >>>>> mas
>> >> >>>>> a parte em que ele descreve experiencia matematica, eu acho
>> otima!)
>> >> >>>>>  deem uma olhada...
>> >> >>>>>
>> >> >>>>> Valeria
>> >> >>>>>
>> >> >>>>> 2010/1/21 Francisco Antonio Doria <famado...@gmail.com>
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>> Não. Matemática ***é*** difícil.
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>> 2010/1/21 Adolfo Neto <ado...@utfpr.edu.br>
>> >> >>>>>>>
>> >> >>>>>>> "Por que a maioria das pessoas acha a matemática tão difícil?
>> >> >>>>>>>
>> >> >>>>>>> A matemática está na nossas vida mais do que imaginamos.
>> >> >>>>>>>
>> >> >>>>>>> Mario Livio, diretor do telescópio Hubble, acredita que
>> o sistema
>> >> >>>>>>> educacional deixa as pessoas com medo, e isso cria bloqueios na
>> >> >>>>>>> hora de
>> >> >>>>>>> aprender matemática."
>> >> >>>>>>>
>> >> >>>>>>> http://bit.ly/4UAfGh
>> >> >>>>>>>
>> >> >>>>>>> No início e principalmente no final aborda-se a lógica na
>> >> >>>>>>> linguagem
>> >> >>>>>>> usando exemplo do filme Shrek Terceiro
>> >> >>>>>>> ==========================================
>> >> >>>>>>> Adolfo Neto
>> >> >>>>>>> Departamento Acadêmico de Informática
>> >> >>>>>>> Universidade Tecnológica Federal do Paraná
>> >> >>>>>>> Fone: (41) 3310-4644 / Fax: (41) 3310-4646
>> >> >>>>>>> Web: http://www.dainf.ct.utfpr.edu.br/~adolfo
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