>> Eu acho que ele "não entende".
>
> Isso é um problema para ele porque a indução é um enunciado do tipo (P => Q)
> => R. Certamente, para um treinamento de professores, deve ser obrigatório
> falar em indução.

Boa.  Realmente ao menos o passo indutivo tem de fato este "formato
hipotético", numa demonstração por indução.  Mas isto também ocorre em
uma situação bem mais simples, a da "demonstração por casos", não?
Neste caso alguém lhe garante que P ∪ Q é igual ao universo e lhe pede
para demonstrar que P ==> R e que Q ==> R ; _se_ tudo isto for
possível, _então_ concluímos que a propriedade R vale.  Na
metalinguagem isto fica da forma (o ponto-e-vírgula é um "and"):

[| (P∪Q = Univ) ; P ==> R ; Q ==> R |] ==> R

Mas espere: estamos fazendo lógica de ordem superior!

Abraços,
Joao Marcos

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