oi Joao Marcos, eu sabia que essa ia dar panos pra manga.... Ok, vamos la: (0) Nao corro da raia e concordo plenamente que precisamos discutir assuntos como a terminologia da area em que trabalhamos, mas nao podemos exagerar, ne?
(1) >Sobre a curiosa observação de que "não dá para proibir termos consagrados pelo >uso"... eu tb esclareço que nao disse isso. Disse que pra mim 'e o uso que determina a lingua e nao pronunciamentos, seja de quem for. (Ainda que eu concorde que 'e necessario batalhar contra usos que nos parecam pouco apropriados, no final das contas vence o que o povo resolver usar. Pra matematica e pra tudo mais na lingua. ) (2) o argumento da eufonia pra mim nao 'e tao importante. (3) >Não sei de onde exatamente teria saído a tal distinção entre >"demonstration" (que segundo vocês significaria "demonstração com >premissas") e "proof" (que significaria "demonstração sem premissas"). bom, pra mim saiu do pai de todos, "Natural Deduction: a proof theoretical study, Dag Prawitz", pagina 24, linha -3, na edicao da Dover. Exceto que , como a Andrea corrigiu 'e distinção entre "deduction" and "proof". (4) >no discreto ramo da lógica contemporânea conhecido como *Teoria > das Demonstrações* (que os matemáticos praticantes em geral ignoram > por completo, e da qual poucos sequer ouviram falar, e que certamente > ainda conta com pouquíssimas publicações realmente representativas na > nossa língua) precisamos de termos técnicos precisos e cuidadosamente > projetados/escolhidos, pois as "demonstrações", as proposições > "demonstráveis" e a própria noção de "demonstrabilidade" são seus > _objetos de estudo_! Sim, concordamos em genero, numero e grau (com pedidos de desculpas pela falta de um teclado competente que faca os acentos necessarios!) com: 1. o fato de que poucos matematicos sequer ouviram falar da teoria em questao 2. que esta conta com pouquissimas publicações (cortar-e-colar funciona...) representativas na nossa lingua; e principalmente com 3. "precisamos de termos técnicos precisos e cuidadosamente projetados/escolhidos, pois as "demonstrações", as proposições "demonstráveis" e a própria noção de "demonstrabilidade" são seus _objetos de estudo_!" Sim! Exatamente. mas eu posso chamar as demonstracoes de "provas" e a "Teoria das demonstrações" de "teoria da prova" pois acho que "Teoria da Prova" e' um nome tao bom quanto o inicial. Nao me sinto agredida de forma alguma pela mensagem, mas tambem (dessa vez somente, normalmente voce me convence...) nao estou convencida de que a mudanca de terminologia e' necessaria nesse caso. Os argumentos apresentados nao foram suficientes. Tente de novo. Abracos (com)provaveis, Valeria 2011/11/9 Joao Marcos <botoc...@gmail.com>: > ["Disclaimer": > esta mensagem representa apenas a minha _opinião_ (e a outra opinião > de que outra pessoa ela poderia representar?), que eu gostaria de > defender sem que ninguém se sentisse agredido com isto.] > > > PessoALL: > > Sei que a maior parte das pessoas não vai se dar ao trabalho de ler > esta longa mensagem. Mas ficam registrados os argumentos --- quem > sabe ao menos encontrarão tolerantes e bem dispostos leitores futuros? > > Agradeço as respostas enviadas, na lista ou em privado. Vou tentar > não ficar me alongando sobre o assunto em inúmeras réplicas, até > porque não sou tão presunçoso a ponto de imaginar que um quixote > sozinho possa mudar a terminologia de uma área --- supondo que ela já > esteja de fato "bem estabelecida no Brasil", como alguns parecem > acreditar. Acresço portanto apenas algumas breves clarificações sobre > o que eu disse anteriormente, e respondo alguns dos pontos principais > levantados pelos colegas. > > > (0) Não tenho dúvida de que é mais fácil não fazer nada, permanecer > acomodado ou até mesmo fingir que nunca ouvi falar do assunto do que > realmente rever sistematicamente, de caso pensado, algumas das nossas > práticas linguísticas. Se um caso de sucesso pode ser relatado, > contudo, posso eu próprio dizer que há vários anos abandonei a palavra > "prova" _em Lógica_, e hoje posso afirmar, com orgulho,que o vício > está inteiramente superado! (Como é que diz mesmo a "irmandade do > AA", neste tipo de situação?) ;-) > > Quem trabalha em Ciência frequentemente se depara com dificuldades de > cunho linguístico, algumas das quais se desvanecem simplesmente ao > passarmos de uma língua natural para outra. O pessoal do Direito está > sempre se chateando com o fato de que as pessoas em português > confundem "right" e "Law" (ambas palavras que podem ser traduzidas > como "direito"), ou "legal" e "nice" (essa confusão só acontece no > Brasil, onde o primeiro termo é uma gíria conhecida). O pessoal da > Psiquiatria, por outro lado, precisa ter muito cuidado para não > confundir "consciência" (= "conscience") com "consciência" (= > "consciousness"). Por sorte (?) o primeiro termo (conscience!) está > relacionado com um estado de "consciência" (consciousness?) também > conhecido como "vigília". E por aí vai... > > É claro que não estou sugerindo que o Português seria o "exemplo > paradigmático de pobreza linguística" (bom, o Português Científico é > de fato razoavelmente pobre, e a culpa disso é em parte nossa, como > tenho apontado). Em Inglês / Francês, por exemplo, também nos faz > falta muitas distinções importantes que para nós estão claras e são > fundamentais, a começar da diferença verbal entre "ser" e "estar"... > A "busca da língua perfeita" animou sempre bastante gente --- e o > Umberto Eco tem um belo livro a respeito. > > Tenho, devo dizer, uma tese (hipótese?) de que muita "Má Filosofia" > [mais uma vez, a terminologia que uso aqui é obviamente > idiossincrática] tem como origem justamente algumas instâncias[*] de > pobreza linguística que levam as pessoas pensar que _isto_ é ^aquilo^ > simplesmente por que as duas coisas são circunstancialmente chamadas > pelo mesmo nome, em um dado idioma... Mas não se preocupem, não vou > defender esta (hiper/hipo)tese aqui. Não agora. :-) > > > (1) Sobre a curiosa observação de que "não dá para proibir termos > consagrados pelo uso", esclareço: não propus _proibir_ nada, apenas > apontei o ^equívoco^ da escolha, "consagrada" ou não, de certos > termos, em campos específicos de estudo em que estes termos _precisam_ > ser bem escolhidos / esclarecidos. > > Em Computação, aliás, esse tipo de equívoco acontece o tempo todo, > justamente graças a uma certa leviandade daqueles que têm nas mãos o > poder de *decidir as coisas*. Foi assim que assistimos nos últimos > anos a introdução do termo "deletar" na língua brasileira, importado > do latim por uma via bastante oblíqua: a língua inglesa. Pior, graças > à Microsoft tivemos que aprender, por exemplo, que "gravar" se diz > "salvar" (to save), no Português 3.1. (A empresa Corel ainda tentou > enfrentar a onda, e insistiu longamente no "gravar", mas não adiantou > muito.) Distanciando-me do estritamente informático, já estou quase > me acostumando, também, com o fato de que o meu GPS quando ligado fica > "adquirindo satélites" (to acquire)... Sem contar aqueles barbarismos > (no sentido linguístico da palavra) dos brasileiros que ficaram muito > tempo fora do país, e que acabam dizendo (em "portanglês") que vão > "aplicar" para uma certa universidade, ou outras coisas do gênero. A > gente vai acrioulando a nossa língua, é natural. Longe de mim lutar > contra um princípio evolutivo ("liberal"?) tão básico. > > Por sorte, no caso que aqui nos interessa, os termos "prova" e > "demonstração" estão ambos aí, dando sopa na nossa língua. E um deles > parece _mais adequado_ do que o outro, pelos motivos já apresentados, > para descrever em Bom Português o objeto de estudo principal da > Beweistheorie (que nasceu em Bom Alemão). > > Não obstante, vale insistir que os cientistas têm mesmo o poder (e de > certa forma, também o dever) de _decidir coisas_ nas suas áreas, e em > particular eles *deveriam zelar* pelo estabelecimento de uma > ^terminologia sã^, nas suas línguas nativas. Devagar e sem forçar --- > e sem vandalizar a Wikipédia, por exemplo. Basta querer! (estando > primeiro convencidos de que se trata de uma tarefa importante, claro) > > Ah, e como há pouquíssima gente fazendo o que nós fazemos (Ciência, e > um tipo muito particular de Ciência, e às vezes apenas trabalhando em > uma sub-sub-área muito específica deste tipo particular de Ciência), > bastaria mudar o hábito linguístico de algumas poucas, muito poucas, > "autoridades", e ---zás-trás--- estabeleceríamos juntos uma nova > prática linguística em dois tempos! (Por acreditar neste tipo de > fantasia é que eu acho que vale a pena gastar tempo discutindo estas > coisas aqui.) Que pena que a maior parte dos cientistas, contudo, > prefira se furtar à responsabilidade que têm, queiram ou não, sobre > esta realidade, e se alhear a este tipo tão saudável de debate! > > > (2) O argumento da eufonia (do tipo "sempre usei a palavra 'prova', > que me soa bem, e não é agora que eu vou conseguir mudar este hábito") > me parece particularmente fraco. Se nos convencermos de que uma > mudança terminológica é bem justificada e bem-vinda, sem dúvida > faremos o _esforço_ necessário, paulatinamente, para estabelecê-la! > Testemunhem por exemplo o esforço que os biólogos evolucionistas tem > que fazer, cotidianamente, para se livrar do hábito linguístico > teleológico ---mais uma má contribuição histórica da > filosofia/teologia--- ao tratar das funções dos órgãos e organismos... > > Digo mais. Se eu for usar apenas as palavras que me soam bem, vou > transformar metade da língua brasileira em "xodó", "cangote", > "cafuné", "pipoca" ou "bunda", e torná-la por conseguinte bastante > estrangeira no resto do mundo lusófono. De fato, estas são palavras > que me soam muitíssimo bem, e têm para mim conotações extremamente > positivas. Digo-as com imenso prazer. Infelizmente, elas são quase > sempre inadequadas como substitutas dos termos técnicos que eu preciso > usar na minha prática profissional... > > > (3) Não sei de onde exatamente teria saído a tal distinção entre > "demonstration" (que segundo vocês significaria "demonstração com > premissas") e "proof" (que significaria "demonstração sem premissas"). > Não me parece de forma alguma consolidada na área, certamente não em > inglês... Em particular, não me surpreenderia receber (de novo, pois > de fato já aconteceu comigo) um teorema corrigido por um parecerista > anglófono, e que de maneira tão tipicamente anglófona protestasse > contra um termo latino _tão complicado e desnecessário_ como > "demonstration" e indicasse: >> technically, this is called "proof", my friend! > Em inglês, justamente de forma *oposta* ao que ocorre nas línguas > latinas, e na nossa língua em particular, "demonstration" é usado com > muito mais frequência justamente para a "apresentação de evidências", > por exemplo, em um tribunal... Mais um sinal, aliás, de que o termo > "prova" é uma má escolha, em português, quando o assunto matemática, e > principalmente lógica! > > Agora, mesmo que eu não discordasse do que foi dito sobre a prática > linguística da linguagem anglo-matemática (what the h*** do I know > about it?), o argumento que foi apresentado sobre "demonstration" > consistindo em um "demonstração com premissas" ---da qual o caso sem > premissas ("proof") é obviamente um caso particular--- só parece > trazer _reforço_ à proposta de que "Proof Theory" é a teoria que > estuda justamente os primeiros objetos, mais gerais, que vocês mesmos > preferem chamar "demonstrations", e eu proponho chamar > "demonstrações"... > > > (4) Por fim, insisto que não propus "abandonarmos a palavra prova" ou > o seu uso (seja lá qual seja) em ciências formais. Só o que eu disse > é que no discreto ramo da lógica contemporânea conhecido como *Teoria > das Demonstrações* (que os matemáticos praticantes em geral ignoram > por completo, e da qual poucos sequer ouviram falar, e que certamente > ainda conta com pouquíssimas publicações realmente representativas na > nossa língua) precisamos de termos técnicos precisos e cuidadosamente > projetados/escolhidos, pois as "demonstrações", as proposições > "demonstráveis" e a própria noção de "demonstrabilidade" são seus > _objetos de estudo_! Eu em particular costumo dizer que > "demonstrações" são coisas muito amplas, e ensino meus alunos a > construir "derivações" em "sistemas formais" precisos, com > "formalismos dedutivos" escolhidos a dedo. Sim, e ao menos durante o > semestre em que eles estudam comigo ficam proibidos de usar a palavra > "prova" para outra coisa que não a "avaliação" na qual eles precisam > provar que aprenderam alguma coisa! ];-b Pior ainda: conforme > constatei recentemente, estes mesmos alunos saem das minhas aulas e > levam para casa o hábito de usar esta terminologia, e acham realmente > esquisito falar em "provas matemáticas"... Que estrago! > > Não quero passar a impressão errada. O problema geral de *escolher > uma boa terminologia*, obviamente, também aparece em Inglês > Internacional, a atual língua franca da Ciência. Na área da Teoria > das Demonstrações, aprecio bastante, em particular, as escolhas feitas > pelo pessoal da "inferência profunda", que deixam claro por exemplo a > diferença entre _metodologias_, _formalismos_, _sistemas dedutivos_ e > _lógicas_ (http://alessio.guglielmi.name/res/cos/index.html) É mesmo > uma pena que na realidade que temos hoje ^percamos na tradução^ boa > parte desta sofisticação conceitual, por mera falta de cuidado ou > preguiça mental... > > % % % > > No começo do século XX, muitos textos chamavam "logística" o que nós > hoje não hesitamos em chamar "lógica". Leiam Couturat, leiam > Poincaré... Quem ainda usaria tal terminologia, hoje em dia? > > Não faz muito tempo, na nossa área, as pessoas se digladiaram para > decidir como ficaria o nome em inglês do objeto de estudo da > revolucionária *Mengenlehre*. De Cantor a Von Neumann, a literatura > da época se escrevia majoritariamente em Bom Alemão. Em inglês a > palavra "collection" parecia demasiado geral para traduzir Menge, a > palavra "multiplicidade" parecia inadequada, as palavras "kind" e > "sort" pareciam contaminadas de significado filosófico indesejável, a > história do termo "class" foi bastante complexa e seu uso moderno > parecia não estar muito de acordo com o uso consagrado que a palavra > recebia na literatura escolástica latina, e por algum tempo a palavra > "aggregate" esteve ganhando por uma cabeça de vantagem. É ela que > aparece, por exemplo, na tradução que Jourdain publicou do texto de > Cantor em 1915. Sabemos hoje que "set" foi a terminologia vitoriosa, > por algum motivo ou por outro. Mas aparentemente não se encontram > "sets" no Principia Mathematica de Russell & Whitehead, ou mesmo nos > escritos lógico-históricos de Prior, de 1949, ou no Methods of Logic > de Quine, de 1950 (http://www.logicmuseum.com/cantor/Classes.htm). > Com a massa crítica relativamente recente de literatura anglófona > sobre o assunto, contudo, a terminologia finalmente foi clarificada e > fixada. (Curiosamente, a palavra "set" parece ter sido originalmente > importada para o inglês a partir de uma palavra francesa/franca > antiga, "sette" --- ou pelo menos li isso em um texto do Roger Jones.) > > A nossa massa crítica em português é infelizmente reduzida, e > aparentemente composta de pesquisadores que antes preferem decretar a > "morte" da discussão do que levar seriamente em consideração a opinião > de seu oponente. E certamente há pouca concordância (e por que > deveria haver concordância universal sobre o que quer que seja?). Por > exemplo, o mesmo termo "truth-functional" que alguns chamam > "verofuncional" outros chamam "funcional-veritativo", o mesmo > "soundness" que aparece como "correção" outras vezes aparece como > "corretude", und so weiter. Haverá escolhas melhores do que outras, > nestes casos? Parece que um dia perguntaram ao Gödel, quando ele > tinha acabado de se mudar para os EUA, como ele traduziria o resultado > do seu "Unvollständigkeitssatz", e ele sugeriu "incompleteness". A > força da autoridade somada à força do hábito fez seu estrago, e até > hoje tratamos por "teoremas de incompletude" aqueles teoremas que > demonstram na verdade uma coisa muito mais geral, a saber a > *incompletabilidade* de teorias aritméticas! > > É notável como muitas vezes aquilo que se traveste como uma questão de > mera _estipulação_ na verdade esconde antes de mais nada um trabalho > de ^esclarecimento conceitual^ --- e que por isso mesmo já me > pareceria importante. Talvez ainda permaneçamos alguns séculos > discutindo como traduzir _bem_ "Sinn" e "Bedeutung", ou "proof", > talvez por um bom motivo, talvez por pura teimosia. Talvez a > discussão sobre o assunto que levantei aqui morra aqui mesmo. Na > presente troca de mensagens, por exemplo, os especialistas que se > manifestaram em geral se mostraram reticentes ou extremamente > conservadores, e poucos outros participantes da lista de fato se deram > ao trabalho de opinar. Poucos _argumentos_ mais decisivos parecem ter > sido apresentados, ao final, até onde pude perceber. > > % % % > > O tema geral aqui é o estabelecimento de uma terminologia decente > ("decente" em um sentido técnico bastante preciso) *em português*. > Este é sem dúvida um problema que nunca precisamos enfrentar quando > escrevemos a maior parte dos nossos papers (nossos papéis?) em inglês, > ou quando vivemos fora do mundo lusófono... Mas é um tema bastante > presente, no entanto, e de fato _premente_, na vida de pessoas (como > eu!) que se metem a traduzir longos textos técnicos para português ou > mesmo produzir material original e escrever manuais de Lógica para > fruição do público brasileiro e português. > > Com relação ao que podemos fazer para ajudarmos os nossos alunos a não > se perderem na selva de terminologias ---e notações--- da literatura, > creio que o mais racional seria simplesmente tentar mencionar para > eles aquelas que são mais difundidas ou importantes, seja na > literatura estrangeira seja naquela mais local (vá um aluno tentar > adivinhar que a tradução para "correção" é "soundness", ou tentar > entender a notação padrão para substituição, A[t/x], que só faz > sentido na cabeça de quem nasceu e cresceu pensando em inglês). > > Finalmente, no que diz respeito à nossa inépcia linguística geral e ao > nosso trogloditismo, não me parece, infelizmente, que ela esteja > circunscrita ao mundo da Ciência ---haja vista os exemplos que ofereci > no ponto (1) acima. Usa-se muito mal a língua, pra todo lado, e a > justificativa de que "escrevemos os nossos artigos em inglês" não > explica o fenômeno generalizado. No entanto, parece-me muito mais > grave o fenômeno no caso dos cientistas que não acreditam ser > necessário "dar o bom exemplo". > > Vamos então continuar fazendo ao menos a nossa parte. E tentando > angariar adeptos para a Revolução. :-) > > Abraços demonstrados, > Joao Marcos > > > [*] Os dicionários de português que consultei dizem que o termo > "instância", no significado aqui empregado, é um neologismo > informático --- sem dúvida um neologismo _necessário_, vocês não > concordam? > > PS: Agradeço em particular a Valeria e Elaine, queridas amigas de quem > *dis*cordo "em gênero, número e grau", por se disporem a trazer para a > lista um tema que já discutimos no passado em privado, separadamente, > tornando desta vez públicos os seus sentimentos a respeito destas > coisas. E a Andrea agradeço o cuidado erudito de quem já gastou > fosfato escolhendo terminologia a usar em competentes traduções > publicadas na língua brasileira! > > -- > http://sequiturquodlibet.googlepages.com/ > _______________________________________________ > Logica-l mailing list > Logica-l@dimap.ufrn.br > http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l > -- Valeria de Paiva http://www.cs.bham.ac.uk/~vdp/ http://valeriadepaiva.org/www/ _______________________________________________ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l