oi Chico,
obrigada pela messagem e pela explicacao sobre o "way below".

mas agora encafifei com:
>é posível aceitar que P corrobore P (a lei da tergiversação), mas não seria
razável que P fosse "infintesimal" em relação a si próprio.

"tergiversação" nao significa sair do assunto, de forma erudita?
P corroborando P 'e nao-sair-do-assunto, 'e nao-tergiversação absoluta, nao
'e nao?

e essa eu tb nunca tinha ouvido...

abracos tradutivos,
Valeria

essa estoria de traducao da' panos pra manga, nao e'?

abracos,
Valeria

2012/8/1 Francisco Miraglia <mirag...@ime.usp.br>

> Cara Valéria,
>
> Obrigado pela tua mensagem; penso que voce captou bem o "jeitão"da minha
> intuição. Na realidade, estou dividindo com voces de modo ainda muito
> impreciso, uma idéia. Assim, "infinetesimal"é sugerido pela expressão
> formal, onde C = P_1 + P_2 + ... + P_n é uma corroboração de P
>
> C < P   implica  C + Q < P, para toda Q,
>
> ou seja, na presença de C, nada que se "some" a C atinge P (por isso traz
> à mente "way below"). Que relações e operações são estas? Quais suas
> propriedades?  Resposta franca: não sei; mas penso que poderá haver
> matematica e lógica interessantes por ai...
>
> Voce percebeu bem porque havia me enganado na primeira mensagem, pois é
> posível aceitar que P corrobore P ( a lei da tergiversação), mas não seria
> razável que P fosse "infintesimal" em relação a si próprio.
>
> O que isto tem haver com a pergunta original do Louis? Bom, dividi com
> voces
> idéias que envolvem posíveis significações ainda não exploradas e isto tem
> correlação com a noção de tradução.
>
> Interessante também a questão da característica (no sentido algébrico). Em
> uma
> grande variedades de lógicas  P + .... + P = nP (n um natural > 0) tem o
> mesmo poder de corroboração que P; mas NÃO em lógicas lineares, onde, em
> geral,
> nP é distinto de mP, sempre que n for distinto de m.
>
> Agradeço de novo tua leitura atenta das mal-traçadas; pode ser que venham
> a servir para algo.
>
>
>    Um grande abraço,
>
>    Chico Miraglia
>
>
>
>
>
>
>
> Citando Valeria de Paiva <valeria.depa...@gmail.com>:
>
>  Caro Chico,
>> legal ler voce falando de corroboracoes,  o trabalho novo do Prawitz que
>> eu
>> ouvi em Nancy no ano passado.
>>
>>> Uma nota final: Provas (no sentido usual) são apenas UMA forma de
>>>
>> corroboração.
>>
>> e concordo que fraco/forte sao nocoes que a gente esta' sempre tendo
>> problemas, pois as intuicoes sao diferentes. Tambem nao tenho nada contra
>> as tres traducoes que foram propostas: atenuacao, enfraquecimento e
>> diluicao, nem nada contra usar o termo em ingles mesmo.
>>
>> Mas nao entendi a estoria do infinitesimal:
>>
>>> na presença de uma corroboração de P, toda Q é "infinitesimal" em relação
>>>
>> a P (algo como "way below" vem imediatamente a mente).
>>
>> Visto que (lendo de baixo pra cima) se P ja foi corroborada pelo resto,
>> adicionar Q 'e desnecessario, mas correto em logica usual (que nao presta
>> atencao em recursos), portanto Q ser infinitesimal faz um certo sentido (Q
>> contribui zero pra corroboracao)  e a unica corroboracao que nao 'e
>> infinitesimal 'e quando P corrobora P mesmo no axioma basico. E' assim que
>> voce esta' pensando? por que "way below"?
>>
>> abs
>> Valeria
>>
>
-- 
Valeria de Paiva
http://www.cs.bham.ac.uk/~vdp/
http://valeriadepaiva.org/www/
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