Legal, Chico.
Abraço
Decio


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Décio Krause
Departamento de Filosofia
Universidade Federal de Santa Catarina
88040-900 Florianópolis - SC - Brasil
http://www.cfh.ufsc.br/~dkrause
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"We cannot define anything precisely! If we attempt to, we get into that 
paralysis of thought that comes to philosophers, who sit opposite each other, 
one saying to the other, 'You don't know what you are talking about!' The 
second one says 'What do you mean by know? What do you mean by talking? What do 
you mean by you?', and so on." (Richard Feynman)


Em 31/07/2012, às 03:27, Francisco  Miraglia <mirag...@ime.usp.br> escreveu:

> Car@s Colegas,
> 
> A mensagem anterior (talvez) tenha sido um pouco críptica e adiciono mais
> alguns comentários:
> 
> 1. Traduções precisam levar em conta a sintaxe, denotação e conotação das 
> palavras e/ou expressões na língua original. "Weakening" é a substantivação
> de um gerúndio, algo comum em ingles (mas não em portugues); a substantivação
> permanece carregando a conotação de ação, enquanto que "enfraquecimento",
> como todo substantivo na língua portuguesa é passivo. Por outro lado, 
> parece-me
> que "enfraquecendo" está longe de satisfatório...
> 
> 2. O conteúdo do enunciado (utilizando o que aprendi em uma conferência e 
> conversa, ambas ótimas,  com Dag Prawitz em Paris há algum tempo) seria (as 
> palavras foram escolhidas com o devido cuidado)
> 
> Se há uma corroboração de P, então qualquer extensão (finita) desta 
> corroboração permanece sendo uma corroboração de P.
> 
> 3. Para um "working mathematician", dependendo de como isto é enunciado, pode
> parecer meio estranho: se C = P_1 + P_2 + .... + P_n é uma corroboração de P,
> i.e.
> 
>     C = P_ 1 + P_2 + ... + P_n < P
> 
> então para todo Q
> 
>   C + Q = P_1 + P_2 + .... + P_n + Q < P,
> 
> ou seja, na presença de uma corroboração de P, toda Q é "infinitesimal" em
> relação a P; na realidade, toda corroboração de P seria "infitesimal" em
> relação a P (algo como "way below" vem imediatamente a mente).
> 
> Será que há matemática e lógica interessantes em estudar estas "ordens"?
> 
> Desnecessário dizer que ordens não arquimedianas (as únicas com 
> infinitesimais) são crucais no estudo da teoria fina de corpos, anéis e em 
> Valuation Theory em geral.
> 
> Será que existem análogos de "valuations" e/ou "places" em lógica,
> reticulados distributivos, álgebras de Heyting, Brouwer ou de Boole (estas,
> como é sabido há tempos, com estrutura natural e interdefinível com uma
> única de anel commutativo com unidade). Será que estas idéias poderiam ajudar
> a entender lógicas, suas propriedades, semânticas e sintaxe?
> 
> 4. A pergunta original foi muito produtiva; haveria mais a comentar, mas fico
> por aqui, enviando a todos
> 
>   Um grande abraço,
> 
>      Chico Miraglia
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