> > > > No meu entender o Pablo estava se referindo a ética em relação para com > > a comunidade, a filosofia e não se a cobrança estaria legalmente > > correta, segundo a GPL. > > Ainda assim, qual o problema?
Não entendo onde persiste sua dúvida. > > > > É óbvio que os custos relativos à mídia (e outros) não estaria fora > > do que a comunidade "prega". Mas desde que não haja uma super > > valorização dos custos "referentes" à mídia, por exemplo, a fim de > > introduzir uma cobrança implícita no preço do software. > > E? Não há qualquer limitacão à liberdade do usuário. > > > > Lembro-me que certa vez comprei um pacote da Conectiva 5.0 (acho que com > > cinco CDs e dois manuais) por R$80,00. Sinceramente acho que os custos da > > embalagem, dos CDs, dos manuais, do transporte e dos encargos tributários > > não chegariam a esse valor. Isso é uma forma de maquear o preço do > > software. É legalmente correto segundo a GPL? Sim. É algo desejado pela > > comunidade? Creio que não. > > O problema é que a "comunidade" não é uma entidade monolítica facilmente > definível. Quando me refiro a comunidade, falo sobre a filosofia geral que o termo Software Livre nos traz. Para mim, SL é sinônimo de software gratuito, mesmo que a licença permita a cobrança. > > Por exemplo, no caso do Conectiva eles empacotam, traduzem, imprimem > manuais e oferecem suporte. Para muita gente, isso é desejável e vale > R$80,00. Não há nada antiético nisso, o próprio RMS diz que não vê > problema algum. Se tivesse pessoas que achassem que esse tipo de servico > valesse R$1M, qual seria o problema em cobrar? > > Ainda mais no caso da Conectiva, que se não me falha a memória contribui > com o apt e disponibiliza suas traducões para a comunidade, além de > contribuir com o núcleo e outras coisitas menos diretamente relevantes aos > Debianitas brasileiros, mas nem por isso menos importantes. > > Lembrem-se, é liberdade, não gratuidade. Estritamente falando você tem razão, mas nesse contexto o de praxe é considerar a gratuidade como uma conseqüência da liberdade. Para não fugirmos do assunto do tópico (e para simplificar), voltemos a dúvida inicial do nosso amigo Denis. Seria eticamente interessante se cobrar por um software que foi adquirido gratuitamente? (abstraia dos detalhes de custo de aquisição, como download, tempo, etc). []'s, Douglas