> > Em relação as Pós-Graduações (latu sensu - especialização) tem uma > diferença enorme em relação a graduação. Primeiro, elas são mais focadas > em um assuntos especificos, por isso o nome de especialização. Segundo, > elas são direcionadas ao mercado de trabalho. Terceiro, geralmente elas > tem muita prática, diferentemente do que acontece na graduação.
Depende da graduação que estamos falando. Eu fiz graduação numa federal e já dei aula em vários (pelo menos 8 em vários estados do Brasil) cursos lato sensu. Posso te garantir que a graduação da federal que eu fiz foi de longe muito mais intensa e prática do que qualquer curso que eu vi de pós-graduação lato sensu. Em geral, a maioria esta lá pra ter um canudinho a mais e ganhar uns trocados de aumento. Fora o cofee-break que normalmente é bem servido (mas bem pago pelos alunos). Como professor, também nunca pude reclamar dos pagamentos, pois dá pra viver só dando aula sexta e sábado. Agora os alunos.... Tente dar um trabalho descente (igual aos que eu fiz na minha graduação) e você vai ouvir choros e mais choros... "Professor, aqui todo mundo trabalha durante a semana!" > Não se pode dizer que as especializações (latu sensu) é uma > "prostituição", pois se eu entendi essa palavra, ela pode ser trocada > por "bagunça". Essa "bagunça" é perfeitamente normal e tem o aval do MEC > para isso, devida as caracteríscas apresentadas no parágrafo anterior. > Uma especialização não pode ser amarrada, burocrática e engessada, como > um curso de stricto sensu, pois o foco são direfentes. O mercado > profissional é dinâmico e as especializações tem que acompanhar. > > Não se pode comparar LATU SENSU (especialização) com STRICTO SENSU > (mestrado e doutorando), pois segundo o próprio MEC, a primeira tem > carater profisional e é voltada para o mercado. Já a segunda, é voltada > para pesquizadores e para o meio acadêmico. Recomendo você a se informar no site do MEC: "Os cursos de especialização em nível pós-graduação lato sensu são voltados às expectativas de aprimoramento acadêmico e profissional e com caráter de educação continuada. Oferecido exclusivamente a portadores de diploma de curso superior, têm usualmente um objetivo técnico-profissional específico, não abrangendo o campo total do saber em que se insere a especialidade"[1]^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^ ^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^ Resumindo, os caras fazem um curso pra do mercado. O mercado deles, onde tem alunos que não estudaram direito na graduação, que tão atras de provar (acho que nem provar pode ser utilizado, pois tente aplicar uma prova em uma pos latu senso, e você ta no olho da rua por reclamação dos aluno) que aprenderam uma coisa que já deveriam saber. Sobre o MEC: Primeiro, o MEC não fiscaliza nada de latu senso. Ele diz que tem que seguir uma norma. A tal aprovação que os latu senso tem é um documento de 10 páginas, que conta um monte de história pro MEC ver. Os Strictu senso em contra-partida são auditados de forma trienal por entes externos que vão in-loco. Segundo, a idéia que mestrado e doutorado é paraacadêmico é coisa do passado (e só viva na mentalidade Brasileira). Vá para qualquer país desenvolvido e pegue qualquer cargo de alto escalão de empresas multi-nacionais e veja qual a formação das pessoas. 95% tem PhD, o que prova que Doutorado não é coisa de acadêmico Jean [1]http://portal.mec.gov.br/sesu/index.php?option=content&task=category§ionid=5&id=102&Itemid=296