Le lun. 15 oct. 2018 à 14:11, Fred Maranhão <fred.maran...@gmail.com> a écrit :
>
> Le lun. 15 oct. 2018 à 11:47, Francisco M Neto <fmn...@gmail.com> a écrit :
> >
> > Existe uma tendência de homogenização entre o português falado em diferentes
> > países no mundo. É disso que trata a reforma ortográfica - aproximar o 
> > português
> > de portugal do brasileiro, do macaense, do cabo-verdense, etc.
>
> não percebo esta tendência. A reforma ortográfica só disse que os dois
> dialetos são válidos. inclusive no mesmo texto. ou seja, oficializou
> um texto frankstein.

Correndo o risco de desviar do assunto, não é o caso.  O Acordo
ortográfico, que aliás é de legalidade duvidosa (condições para
vigência mudaram no meio do caminho, a maior parte dos países não
ratificou…), estabelece uma ortografia a meio caminho entre a ibérica
e a brasileira, onde preservam-se algumas opcionalidades mas (1) a
ibérica muda bem mais que a brasileira e (2) distancia-se a brasileira
do ‘como se fala’, tornando necessária por exemplo uma chave de
pronúncia nos dicionários brasileros onde antes bastavam o trema ou o
agudo (lingüiça, assembléia; para palavras comuns tudo bem, mas para
as raras…)

Se tivesses razão, os concursos públicos e os editores teriam de
continuar aceitando alcagüetes e bóias, e vai por mim, que sou
concursado e tradutor, não é o caso.


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