Prezado André, Não discordo de seu pensamento em relação ao mercado de trabalho. Mas a "inclusão" em sí com base no proposto é válida em termos educacionais, com certeza. Não garantiremos que os menos favorecidos alcançarão bons níveis sociais, bons empregos - mas poderão adquirir mais cultura. No mínimo, aprenderão a digitar, a pesquisar, a entender e se atualizar. Para quem nada tem, isto é muito mais que a vida lhes proporciona. Além disto, é um incentivo que os levará a "procurar" ser mais do que são.
Não será um destes estudantes que cursará engenharia, medicina ou odontologia numa UFRJ, mesmo que tenha evoluído didáticamente para isto: Ele não poderá "bancar" os materiais seu curso e sairá da faculdade, infelizmente. Mas ele poderá concorrer a um cargo de escritório que lhe permitirá pagar cursinhos baratos que lhe abrirão novas oportunidades. Ele ainda pode estudar outras linguagens on-line, aumentando-lhe as perspectivas de melhores empregos. Se alguém só tiver uma panela, fogo e água, dê-lhe alguns legumes e hortaliças que sobraram em sua dispensa e ele fará uma sopa. Ensine que nas feiras livres ele obterá sobras destes alimentos que são descartados pelos feirantes, ele aprenderá a ser independente e buscará seu próprio alimento. A idéia proposta não é retroagir, é adaptar. O resto fica por conta da perseverança e criatividade de cada um. Como disse anteriormente, temos que dar um "empurrão". Abraços, mano. Salles (Nethell) -- Interessado em aprender mais sobre o Ubuntu em português? http://wiki.ubuntu-br.org/ComeceAqui - ubuntu-br mailing list ubuntu-br@lists.ubuntu.com https://lists.ubuntu.com/mailman/listinfo/ubuntu-br