Quando comecei a usar Debian, no século passado (nem parece tanto tempo
assim), a instalação do Debian levava um dia inteiro.  Debian compilava
todo o LaTeX, depois os módulos do emacs, e assim por diante.

RedHat ficava pronto em pouco mais de 1 hora.

Então existiam prós e contras.  Mas hoje em dia, acho que o conjunto da
obra deixa todos muito parecidos.  Vai mais de gosto por comunidade mesmo.
De pacote e desenvolvedor, cada um tem alguém que invariavelmente faz
merda, então não é lá muito parâmetro.  Antigamente exigia um polimento
maior pra ter tudo redondo, mas hoje já sai tudo pronto na origem.  Só ver
como está KDE e Gnome.


Abs,
Helio Loureiro
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Em 14 de janeiro de 2014 04:04, Fabricio Cannini <fcann...@gmail.com>escreveu:

>
> Em 13/01/2014 18:47, "Helio Loureiro" <he...@loureiro.eng.br> escreveu:
>
> >
> > Pacotes deb e rpm são uma coisa, apt é outra.
> >
> > Os pacotes deb são infinitamente mais difíceis de serem criados.  Mas o
> sistema de geração os deixa muito mais consistentes, a ponto de funcionar
> bem sem o apt.  É possível instalar um pacote e suas dependências apenas
> com dpkg.
> >
> > rpm é mais simples de se criar, com os SPECs, mas precisa que sua
> consistência seja mantida pelo empacotador.
> >
> > Pra compensar as deficiências do rpm, foram adicionados gerenciadores de
> repositório, que são o yum, zypper e até mesmo o apt-rpm.
> >
> > No Debian o apt-get veio pra ajudar com os pacotes de forma mais
> automatizada, pois antes se usava o deselect, que era quase escrever de
> trás pra frente em klingon um ave-maria em romeno pra conseguir instalar os
> pacotes necessários.
> >
> > No estágio que estão ambos atualmente, são todos muito robustos.  Pra
> upgrades maiores, pra mudança grande de versão, IMHO, deb ainda vai
> melhor.  Mas é mais uma questão de gosto que técnica.
>
> Isso também tem a ver com a cultura da distro, Hélio. O Debian sempre teve
> muito forte a coisa do "não reinstalar", coisa que eu não vejo no centos,
> ou ubuntu, ou fedora, por exemplo ( me corrijam se eu estiver errado ).
>
> Os meus "poréns" com centos/fedora/ubuntu sobre empacotamento é que essas
> distros preferem pacotes minimalistas, com o mínimo necessário para ser
> útil, enquanto que o Debian prefere que o pacote seja o mais completo
> possível.
> ( Ou os mantenedores dos pacotes que eu uso bastante, mas é tão comum que
> eu acredito que seja uma política dessas distros. Olhem por exemplo o hdf5
> no packages.debian.org e no rpmfind.net . )
> Sim, isso implica em uma complexidade maior na criação, mas é uma mão na
> roda pro usuário.
>

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