Em 13/01/2014 18:47, "Helio Loureiro" <he...@loureiro.eng.br> escreveu:
>
> Pacotes deb e rpm são uma coisa, apt é outra.
>
> Os pacotes deb são infinitamente mais difíceis de serem criados.  Mas o
sistema de geração os deixa muito mais consistentes, a ponto de funcionar
bem sem o apt.  É possível instalar um pacote e suas dependências apenas
com dpkg.
>
> rpm é mais simples de se criar, com os SPECs, mas precisa que sua
consistência seja mantida pelo empacotador.
>
> Pra compensar as deficiências do rpm, foram adicionados gerenciadores de
repositório, que são o yum, zypper e até mesmo o apt-rpm.
>
> No Debian o apt-get veio pra ajudar com os pacotes de forma mais
automatizada, pois antes se usava o deselect, que era quase escrever de
trás pra frente em klingon um ave-maria em romeno pra conseguir instalar os
pacotes necessários.
>
> No estágio que estão ambos atualmente, são todos muito robustos.  Pra
upgrades maiores, pra mudança grande de versão, IMHO, deb ainda vai
melhor.  Mas é mais uma questão de gosto que técnica.

Isso também tem a ver com a cultura da distro, Hélio. O Debian sempre teve
muito forte a coisa do "não reinstalar", coisa que eu não vejo no centos,
ou ubuntu, ou fedora, por exemplo ( me corrijam se eu estiver errado ).

Os meus "poréns" com centos/fedora/ubuntu sobre empacotamento é que essas
distros preferem pacotes minimalistas, com o mínimo necessário para ser
útil, enquanto que o Debian prefere que o pacote seja o mais completo
possível.
( Ou os mantenedores dos pacotes que eu uso bastante, mas é tão comum que
eu acredito que seja uma política dessas distros. Olhem por exemplo o hdf5
no packages.debian.org e no rpmfind.net . )
Sim, isso implica em uma complexidade maior na criação, mas é uma mão na
roda pro usuário.

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