Não, do jeito que está aquele "outline" não é para levar a sério. A impressão que fica é que ele cortou e colou uns pedaços do texto maior sem se preocupar com a coerência. Aí ficou daquele jeito: tem uns três objetos denotados por \chi na mesma página.
Justamente nesse tipo de assunto em que é preciso ser cuidadoso. Há vários argumentos errados para a inconsistência de ZF em que o erro é sutil. Esse tipo de coisa tem que ser formulada precisamente, é fácil errar. Abraço Rodrigo 2011/10/21 Francisco Antonio Doria <famado...@gmail.com> > E vcs levam isso a sério? > > 2011/10/21 Joao Marcos <botoc...@gmail.com> > >> E agora o cara divulgou um "apêndice" ao texto ilegível: >> http://arxiv.org/abs/1110.4584 >> >> JM >> >> 2011/10/19 Rodrigo Freire <freires...@gmail.com>: >> > Além do inglês atroz, entre a primeira e a segunda página ele usa a >> letra k >> > com, pelo menos, três sentidos diferentes. Dá para ver que o mesmo vai >> valer >> > para o \chi: as vezes é um cardinal, uma sequência de matrizes, o índice >> do >> > modelo,.... No começo da segunda página, ele se refere a ordem >> construtível >> > de a, Od(a), assim: "every set a in L receives its ordinal number >> Od(a)". >> > Travei no terceiro parágrafo da página 2, e não tem nenhuma definição >> usual >> > que eu não entenda nessa página. Não consigo entender a operação que ele >> > supostamente descreve no terceiro parágrafo da página 2. Ele afirma que >> A é >> > o sup dos P_A, ok. Em seguida ele afirma que irá identificar A e P_A. >> Mas >> > estou entendo que P_A está variando com \chi (onde \chi significa uma >> das 3 >> > possibilidades para \chi nessa página) e é em \chi que ele toma o sup. >> > Então, para qual \chi ele identifica A e P_A? Parece que isso é crucial >> para >> > ele poder continuar trabalhando no L_k (onde k é uma das 3 >> possibilidades >> > nessa página). >> > >> > >> > >> > Desse jeito não dá, está impossível ler isso. >> > >> > >> > Abraço >> > Rodrigo >> > >> > >> > >> > >> > >> > >> > 2011/10/18 Joao Marcos <botoc...@gmail.com> >> >> >> >> Aqui o Kiselev apresenta, naquele inglês peculiar dele, um resumo de >> >> apenas 8 páginas da sua demonstração de inexistência de cardinais >> >> inacessíveis. >> >> >> >> http://arxiv.org/abs/1110.3461 >> >> >> >> "The work presents the brief exposition of the proof (in ZF) of >> >> inaccessible cardinals nonexistence. To this end in view there is used >> >> the apparatus of subinaccessible cardinals and its basic tools -- >> >> reduced formula spectra and matrices and matrix functions and others. >> >> Much attention is devoted to the explicit and substantial development >> >> and cultivation of basic ideas, serving as grounds for all main >> >> constructions and reasonings" >> >> >> >> JM >> >> >> >> 2011/9/19 <sam...@ufba.br>: >> >> > Olás a todos, >> >> > >> >> > Essa questão do Kiselev ("ZF provar que não existem inacessíveis") é >> >> > complicada mesmo e concordo com as colocações do Rodrigo, >> principalmente >> >> > no >> >> > que se refere à analogia com o axioma do infinito. >> >> > >> >> > Além das discussões no FOM, há algo também no MathOverFlow: >> >> > >> >> > >> >> > >> http://mathoverflow.net/questions/73121/recent-claim-that-inaccessibles-are-inconsistent-with-zf >> >> > >> >> > No MathOverFlow, Andreas Blass (que é um pesquisador respeitável - >> olha >> >> > o >> >> > argumento de autoridade de novo, hehe...) diz o que mais ou menos >> todos >> >> > estão dizendo pelo que vi, o texto é difícil de ler, está meio >> rebuscado >> >> > e >> >> > repetitivo, não está claro qual é a parte crucial do argumento. Aí, >> para >> >> > ler >> >> > as 250 páginas, fica complicado. >> >> > >> >> > Também li que o problema é que o Kiselev está tratando de certas >> >> > afirmações >> >> > ao mesmo tempo "no sistema e também metamatematicamente", o que >> complica >> >> > um >> >> > pouco a coisa. >> >> > >> >> > Ou seja: como disse Dana Scott no FOM, alguém vai ter que ler e expor >> o >> >> > erro, caso ele exista. Só críticas superficiais (está mal escrito, >> >> > monótono, >> >> > etc.) não vão resolver. >> >> > >> >> > E, como Andreas Blass, eu também estou sem tempo para ler as 250 >> >> > páginas, >> >> > vou deixar para algum pesquisador mais experiente do que eu fazer >> isso, >> >> > hehe... >> >> > >> >> > Até, >> >> > >> >> > []s Samuel >> >> > >> >> > PS: Há alguns anos atrás eu vi algo de um russo em um congresso >> dizendo >> >> > que >> >> > inacessíveis nao existiam, deve ser o mesmo Kiselev... Seria bom se >> um >> >> > cara >> >> > como o Kanamori, ou o próprio Solovay, viesse a público e desse uma >> >> > opinião >> >> > rápida sobre esse trabalho, que acabou de entrar no ArXiv. O cara >> deve >> >> > ser >> >> > um desses rebeldes que não gostam de críticas ao próprio trabalho, >> por >> >> > isso >> >> > não submete num formato padrão como artigo ou livro, e aí nós temos >> que >> >> > todos procurar o erro no trabalho do cidadão, enfim (se é que existe, >> eu >> >> > particularmente aposto que tem algum erro em algum lugar). >> >> -- >> http://sequiturquodlibet.googlepages.com/ >> _______________________________________________ >> Logica-l mailing list >> Logica-l@dimap.ufrn.br >> http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l >> > > > > -- > fad > > ahhata alati, awienta Wilushati > > _______________________________________________ Logica-l mailing list Logica-l@dimap.ufrn.br http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l