Em 19 de fevereiro de 2015 01:43, Gustavo De Nardin (spuk) <gustav...@gmail.com> escreveu: > 2015-02-18 21:54 GMT-02:00 Renato Frederick <ren...@frederick.eti.br>: >> >> João Mancy escreveu: >>> >>> Eu não vejo problemas em perder "segundos" em um boot ... Mas tem gente >>> que >>> prefere reinventar a roda;) >> >> >> eu também sigo sua linha João. O negócio tá quieto lá, que empresa é esta >> que toda hora precisa de boot e cada segundo conta? >> >> Agora, se for levar para o lado "desktop", faz aí (mais uma) versão desktop >> oriented... >> >> Porque este povo de Linux vai adiantar 10segundos no boot e trazer >> 300bugs... :-) > > A velocidade do boot é só um dos pontos (minúsculo, a essa altura) do > Systemd, já haviam vários outros sistemas de inicialização > paralelizados. Além disso o Systemd está fagocitando vários serviços e > configurações que antes eram feitos por daemons e programas e scripts > diversos. Exemplos: > - Coredumps: antes essa configuração era variável de acordo com a > distribuição, hoje é no Systemd (joournald). Configura-se onde > armazenar os coredumps, quanto espaço gastar com isso, política de > limpeza, etc. > - Journald: gerenciamento de logs, incluindo gerenciamento de gasto de > espaço em disco/idade, e ele pode fazer assinatura dos logs (mas se > não me engano a utilidade da implementação é questionável). > - Login: o Systemd gerencia os logins do sistema, além disso gerencia > desligamento/suspend/hibernate. Mais uma área onde cada distribuição > fazia de um jeito, e certas coisas (ex.: suspend/hibernate) eram uma > mistureba de interação entre shellscripts, programas avulsos, > ambientes desktop... > - Rede: o gerenciamento e configuração de rede são através do Systemd > (netctl), antes cada distribuição tinha seu esquema. > - Relógio: a configuração do relógio do sistema passa a ser feita pelo > systemd, e agora ele inclui até um cliente (apenas) SNTP pra > sincronizar. > - Inicialização: na prática, cada distribuição tinha um sistema de > inicialização próprio (baseado em systemv/bsd/algum outro), com o > systemd fica tudo padronizado, pra configurar um serviço novo, usa-se > o mesmo formato de configuração (unit files), etc.. > > E várias outras coisas, inclusive, já tem uns comandos pra gerenciar > máquinas virtuais, e outras que nem sei. Ainda não me dediquei a > estudar ele decentemente, estou aprendendo conforme a necessidade. > > Pessoalmente não concordo com tudo que vem sendo feito nessa questão, > mas não vejo volta, e no geral me parece positivo. A meu ver, > basicamente, o Systemd está incorporando várias coisas que já passou > do tempo de serem padronizadas de modo geral nas distribuições Linux, > não vejo muito sentido em cada distribuição ser muito diferente no > gerenciamento pra no fim só mudar detalhezinhos em várias coisas. > Então nesse sentido me parece bom, e algo que finalmente deu certo > quanto à dar mais unicidade ao Linux, já que praticamente todas as > distribuições principais resolveram dar o braço a torcer e adotar. > > Fora isso, entendo que o pessoal que escreve aplicações está ficando > tentado a depender do Systemd, simplesmente pra evitar esforço quanto > a portabilidade dos programas, mas isso é outro problema, e já vem > ocorrendo há mais tempo (vide ALSA, Pulseaudio, e outras questões). > > t' > > -- > (nil) > ------------------------- > Histórico: http://www.fug.com.br/historico/html/freebsd/ > Sair da lista: https://www.fug.com.br/mailman/listinfo/freebsd
Daqui a pouco o systemd vai ser o próprio OS....!!! -- Celso Vianna BSD User: 51318 http://www.bsdcounter.org Palmas/TO ------------------------- Histórico: http://www.fug.com.br/historico/html/freebsd/ Sair da lista: https://www.fug.com.br/mailman/listinfo/freebsd