A ideia é sobre liberdade de poder escolher. O free é sobre liberdade de escolha, não sobre "cerveja" grátis.
Em 21 de out de 2017 12:29 PM, "Diego Rabatone Oliveira" < dir...@diraol.eng.br> escreveu: > <brincando na polêmica> > > As 4 liberdades se aplicam, em teoria, a partir do momento em que você tem > acesso ao programa. Ou seja, para que você tenha direito a elas, você > precisa ter acessado o código, isso é um pressuposto. > > https://www.gnu.org/philosophy/free-sw.html > "The four essential freedoms > > A program is free software if the program's users have the four essential > freedoms: > > - The freedom to run the program as you wish, for any purpose (freedom > 0). > - The freedom to study how the program works, and change it so it does > your computing as you wish (freedom 1). Access to the source code is a > precondition for this. > - The freedom to redistribute copies so you can help your neighbor > (freedom 2). > - The freedom to distribute copies of your modified versions to others > (freedom 3). By doing this you can give the whole community a chance to > benefit from your changes. Access to the source code is a precondition for > this." > > Veja.... "if the program's users". Ou seja, se você não é um usuário do > software de alguma forma, você não tem "direito" às liberdades. > > Aliás, no link acima existem várias passagens que deixam claro que Free > Software não tem *nada* a ver com preço.... "'free software' is a matter of > liberty, not price". > > Se não deixar clara a definição de "Software Comercial", acho que o debate > será infrutífero.... > > </brincando na polêmica> > > -------------------------------- > Diego Rabatone Oliveira > diraol (arroba) diraol (ponto) eng (ponto) br > Twitter: @diraol > > Em 21 de outubro de 2017 13:03, Rodolfo <rof20...@gmail.com> escreveu: > >> Concordo com você Luiz Marins. >> >> Em 21 de outubro de 2017 07:59, Luiz L. Marins >> <luizlmar...@yahoo.com.br> escreveu: >> > Para polemizar um pouco mais: >> > >> > " Software livre tem que ter código aberto e ser gratuito ". >> > >> > A liberdade zero diz: >> > >> > > A liberdade de executar o programa para qualquer propósito < >> > >> > Portanto, software comercial, mesmo com código aberto, não é software >> livre, >> > porque, se o usuário não comprar, não pode executar, portanto, fere a >> > liberdade zero. >> > >> > Obs. Não sou contra o software comercial, afinal, é justo o programador >> > ganhar seu dinheiro ... mas não digam que software comercial com código >> > aberto, é software livre, porque não é. >> > >> > >> > >> > >> > Em sábado, 21 de outubro de 2017 09:21:34 BRST, julio peppe >> > <jspe...@msn.com> escreveu: >> > >> > >> > Em qua, 2017-10-18 às 17:19 -0200, André N B escreveu: >> > >> > Thu 28 Sep 2017 às 11:31:37 (1506609097), eduardo_klosow...@yahoo.com >> > enviou: >> > >> > Sério? Não vejo nada que impeça a pessoa usar o linux-libre como ela o >> > quiser. Inclusive no texto da GPL tem uma clausula que fala sobre isso: >> > BECAUSE THE PROGRAM IS LICENSED FREE OF CHARGE, THERE IS NO WARRANTY >> FOR THE >> > PROGRAM, TO THE EXTENT PERMITTED BY APPLICABLE LAW. EXCEPT WHEN >> OTHERWISE >> > STATED IN WRITING THE COPYRIGHT HOLDERS AND/OR OTHER PARTIES PROVIDE THE >> > PROGRAM "AS IS" WITHOUT WARRANTY OF ANY KIND, EITHER EXPRESSED OR >> IMPLIED, >> > INCLUDING, BUT NOT LIMITED TO, THE IMPLIED WARRANTIES OF >> MERCHANTABILITY AND >> > FITNESS FOR A PARTICULAR PURPOSE. THE ENTIRE RISK AS TO THE QUALITY AND >> > PERFORMANCE OF THE PROGRAM IS WITH YOU. SHOULD THE PROGRAM PROVE >> DEFECTIVE, >> > YOU ASSUME THE COST OF ALL NECESSARY SERVICING, REPAIR OR CORRECTION. Se >> > você quiser corrigir esse comportamento, você tem toda a liberdade de >> > adaptar o software para as suas necessidades. O que vejo é mimimi de >> algumas >> > pessoas porque o software não funciona ou não é da forma que eles >> querem, >> > tanto nesse caso do kernel, quando em outros softwares que só reclamam >> que a >> > arquitetura dele é assim ou assada, ou que não tem várias >> funcionalidades. >> > Se você realmente quer a função X, então escreva ela, isso é liberdade >> de >> > software. E se for reclamar no upstream, em nenhum lugar diz que eles >> são >> > obrigados a usar as suas alterações. Em 28-09-2017 11:06, Helio Loureiro >> > escreveu: >> > >> > Linux-libre fere as 4 liberdades quanto ao permitir ao usuário rodar >> como >> > quiser e onde quiser. * The freedom to run the program as you wish, for >> any >> > purpose (freedom 0). Em 28 de setembro de 2017 15:51, Daniel Lenharo de >> > Souza <lenh...@debian.org <mailto:lenh...@debian.org>> escreveu: Em >> > 28-09-2017 10:39, Thiago C. F. escreveu: >> > >> > Em 28 de setembro de 2017 04:37, Helio Loureiro <he...@loureiro.eng.br >> > <mailto:he...@loureiro.eng.br>> escreveu: Na verdade não são distro >> livres. >> > Elas usam o linux-libre que é um patch em cima do linux que bloqueia o >> uso >> > de firmware proprietário. Cercear a escolha do usuário não é >> liberdade. O >> > Debian por padrão vai sem firmwares e sem o repositório non-free. Dá ao >> > usuário a liberdade de escolha. Sério? Achava que era um novo kernel, um >> > fork do kernel e não apenas um script que diferencia. É liberdade de >> escolha >> > também eu concordo que deveria partir do usuário por livre espontânea >> > vontade. Mas este "livre" para a FSF é livre de blobs, e não liberdade >> de >> > escolha. >> > >> > O Oliva já disse varias vezes que esse comportamento é um bug do script. >> > Pela definição, mesmo após a limpeza, se o usuário quiser, ele >> conseguiria >> > instalar non-frees. >> > >> > O problema, a meu ver, é o emprego do termo liberdade, plurívoco, >> ambíguo, >> > metafísico, qualquer que seja o idioma. Dentre as muitas acepções do >> > vocábulo, algumas delas certamente não são aplicáveis ao conceito de >> > liberdade em matéria de software pautado pela FSF. A aludida liberdade >> de >> > escolha, por exemplo, não parece se enquadrar em quaisquer das quatro >> > liberdades de que trata o critério da fundação. Certamente está >> implícita ao >> > esquema ético, eis que sem escolha não pode haver conduta, apenas >> automação. >> > De qualquer modo, a escolha ética relevante segundo o critério é apenas >> > entre software livre e software proprietário, nada dizendo a respeito da >> > escolha entre diferentes softwares ou diferentes versões do mesmo >> software. >> > Porém, mesmo quando explicitadas as quatro liberdades, abundam >> > possibilidades para confusão: "as you wish, for any purpose". Parece >> que o >> > desejo é o único fator de limitação da execução de programas, sem >> quaisquer >> > considerações por limitações de capacidade, possibilidade, >> > interoperabilidade. Se um programa não funciona como desejo, isto >> implica >> > que o software não é livre? Aliás, é o software ou o usuário que é >> livre? >> > Ou, pior, é apenas o programador, sendo o software e os usuários meros >> > autômatos? As liberdades próprias do software livre referem-se ao >> estudo, >> > modificação e redistribuição dos códigos-fonte. Porém, quem sequer sabe >> o >> > que é código-fonte tem algum interesse nestas liberdades ou seriam de >> > interesse exclusivo de quem é versado em alguma linguagem de >> programação? >> > Não seria mais adequado falar em "liberdade de programação" (como em >> > liberdade de expressão), em vez de software livre? Tratada como >> liberdade, >> > parece ser debate de interesse exclusivo de letrados. Pode-se, porém >> > salientar o interesse social mais amplo afeto à questão utilizando >> > "garantido" ou "comunitário". Comunitário porque contraposto ao >> > proprietário, privado. Garantido por oferecer aos usuários algumas >> > garantias: 0. De uso do programa com quaisquer argumentos e dados, >> qualquer >> > que seja a finalidade; 1. De acesso público irrestrito e sem >> condicionamento >> > ao pagamento quaisquer valores aos códigos-fonte do programa e daqueles >> > necessários à sua transformação em instruções em linguagem de máquina; >> 2. De >> > redistribuição dos programas em quaisquer formatos, com ou sem >> modificações; >> > 3. De publicação de estudos, análises, comentários, críticas, resenhas, >> > tutoriais, notas, manuais, livros ou afins, em quaisquer meios de >> > comunicação ou formatos de apresentação sensorial, tendo por objeto >> > principal, marginal ou meramente referido o programa. Mais ainda, estas >> > garantias deveriam ser requisito legal para fornecimento de programas ao >> > Estado. Os fornecedores dos programas utilizados por órgãos estatais >> > deveriam oferecer estas garantias a fim de cumprir com o dever de >> > publicidade e transparência dos atos públicos. Mesmo a maldita segurança >> > nacional viria a reboque da causa. >> > >> > >> > quanto MIMIMI... É SÓ LER A GPL, SEJA LIVRE ! >> >> >