<brincando na polêmica> As 4 liberdades se aplicam, em teoria, a partir do momento em que você tem acesso ao programa. Ou seja, para que você tenha direito a elas, você precisa ter acessado o código, isso é um pressuposto.
https://www.gnu.org/philosophy/free-sw.html "The four essential freedoms A program is free software if the program's users have the four essential freedoms: - The freedom to run the program as you wish, for any purpose (freedom 0). - The freedom to study how the program works, and change it so it does your computing as you wish (freedom 1). Access to the source code is a precondition for this. - The freedom to redistribute copies so you can help your neighbor (freedom 2). - The freedom to distribute copies of your modified versions to others (freedom 3). By doing this you can give the whole community a chance to benefit from your changes. Access to the source code is a precondition for this." Veja.... "if the program's users". Ou seja, se você não é um usuário do software de alguma forma, você não tem "direito" às liberdades. Aliás, no link acima existem várias passagens que deixam claro que Free Software não tem *nada* a ver com preço.... "'free software' is a matter of liberty, not price". Se não deixar clara a definição de "Software Comercial", acho que o debate será infrutífero.... </brincando na polêmica> -------------------------------- Diego Rabatone Oliveira diraol (arroba) diraol (ponto) eng (ponto) br Twitter: @diraol Em 21 de outubro de 2017 13:03, Rodolfo <rof20...@gmail.com> escreveu: > Concordo com você Luiz Marins. > > Em 21 de outubro de 2017 07:59, Luiz L. Marins > <luizlmar...@yahoo.com.br> escreveu: > > Para polemizar um pouco mais: > > > > " Software livre tem que ter código aberto e ser gratuito ". > > > > A liberdade zero diz: > > > > > A liberdade de executar o programa para qualquer propósito < > > > > Portanto, software comercial, mesmo com código aberto, não é software > livre, > > porque, se o usuário não comprar, não pode executar, portanto, fere a > > liberdade zero. > > > > Obs. Não sou contra o software comercial, afinal, é justo o programador > > ganhar seu dinheiro ... mas não digam que software comercial com código > > aberto, é software livre, porque não é. > > > > > > > > > > Em sábado, 21 de outubro de 2017 09:21:34 BRST, julio peppe > > <jspe...@msn.com> escreveu: > > > > > > Em qua, 2017-10-18 às 17:19 -0200, André N B escreveu: > > > > Thu 28 Sep 2017 às 11:31:37 (1506609097), eduardo_klosow...@yahoo.com > > enviou: > > > > Sério? Não vejo nada que impeça a pessoa usar o linux-libre como ela o > > quiser. Inclusive no texto da GPL tem uma clausula que fala sobre isso: > > BECAUSE THE PROGRAM IS LICENSED FREE OF CHARGE, THERE IS NO WARRANTY FOR > THE > > PROGRAM, TO THE EXTENT PERMITTED BY APPLICABLE LAW. EXCEPT WHEN OTHERWISE > > STATED IN WRITING THE COPYRIGHT HOLDERS AND/OR OTHER PARTIES PROVIDE THE > > PROGRAM "AS IS" WITHOUT WARRANTY OF ANY KIND, EITHER EXPRESSED OR > IMPLIED, > > INCLUDING, BUT NOT LIMITED TO, THE IMPLIED WARRANTIES OF MERCHANTABILITY > AND > > FITNESS FOR A PARTICULAR PURPOSE. THE ENTIRE RISK AS TO THE QUALITY AND > > PERFORMANCE OF THE PROGRAM IS WITH YOU. SHOULD THE PROGRAM PROVE > DEFECTIVE, > > YOU ASSUME THE COST OF ALL NECESSARY SERVICING, REPAIR OR CORRECTION. Se > > você quiser corrigir esse comportamento, você tem toda a liberdade de > > adaptar o software para as suas necessidades. O que vejo é mimimi de > algumas > > pessoas porque o software não funciona ou não é da forma que eles querem, > > tanto nesse caso do kernel, quando em outros softwares que só reclamam > que a > > arquitetura dele é assim ou assada, ou que não tem várias > funcionalidades. > > Se você realmente quer a função X, então escreva ela, isso é liberdade de > > software. E se for reclamar no upstream, em nenhum lugar diz que eles são > > obrigados a usar as suas alterações. Em 28-09-2017 11:06, Helio Loureiro > > escreveu: > > > > Linux-libre fere as 4 liberdades quanto ao permitir ao usuário rodar como > > quiser e onde quiser. * The freedom to run the program as you wish, for > any > > purpose (freedom 0). Em 28 de setembro de 2017 15:51, Daniel Lenharo de > > Souza <lenh...@debian.org <mailto:lenh...@debian.org>> escreveu: Em > > 28-09-2017 10:39, Thiago C. F. escreveu: > > > > Em 28 de setembro de 2017 04:37, Helio Loureiro <he...@loureiro.eng.br > > <mailto:he...@loureiro.eng.br>> escreveu: Na verdade não são distro > livres. > > Elas usam o linux-libre que é um patch em cima do linux que bloqueia o > uso > > de firmware proprietário. Cercear a escolha do usuário não é liberdade. > O > > Debian por padrão vai sem firmwares e sem o repositório non-free. Dá ao > > usuário a liberdade de escolha. Sério? Achava que era um novo kernel, um > > fork do kernel e não apenas um script que diferencia. É liberdade de > escolha > > também eu concordo que deveria partir do usuário por livre espontânea > > vontade. Mas este "livre" para a FSF é livre de blobs, e não liberdade de > > escolha. > > > > O Oliva já disse varias vezes que esse comportamento é um bug do script. > > Pela definição, mesmo após a limpeza, se o usuário quiser, ele > conseguiria > > instalar non-frees. > > > > O problema, a meu ver, é o emprego do termo liberdade, plurívoco, > ambíguo, > > metafísico, qualquer que seja o idioma. Dentre as muitas acepções do > > vocábulo, algumas delas certamente não são aplicáveis ao conceito de > > liberdade em matéria de software pautado pela FSF. A aludida liberdade de > > escolha, por exemplo, não parece se enquadrar em quaisquer das quatro > > liberdades de que trata o critério da fundação. Certamente está > implícita ao > > esquema ético, eis que sem escolha não pode haver conduta, apenas > automação. > > De qualquer modo, a escolha ética relevante segundo o critério é apenas > > entre software livre e software proprietário, nada dizendo a respeito da > > escolha entre diferentes softwares ou diferentes versões do mesmo > software. > > Porém, mesmo quando explicitadas as quatro liberdades, abundam > > possibilidades para confusão: "as you wish, for any purpose". Parece que > o > > desejo é o único fator de limitação da execução de programas, sem > quaisquer > > considerações por limitações de capacidade, possibilidade, > > interoperabilidade. Se um programa não funciona como desejo, isto implica > > que o software não é livre? Aliás, é o software ou o usuário que é livre? > > Ou, pior, é apenas o programador, sendo o software e os usuários meros > > autômatos? As liberdades próprias do software livre referem-se ao estudo, > > modificação e redistribuição dos códigos-fonte. Porém, quem sequer sabe o > > que é código-fonte tem algum interesse nestas liberdades ou seriam de > > interesse exclusivo de quem é versado em alguma linguagem de programação? > > Não seria mais adequado falar em "liberdade de programação" (como em > > liberdade de expressão), em vez de software livre? Tratada como > liberdade, > > parece ser debate de interesse exclusivo de letrados. Pode-se, porém > > salientar o interesse social mais amplo afeto à questão utilizando > > "garantido" ou "comunitário". Comunitário porque contraposto ao > > proprietário, privado. Garantido por oferecer aos usuários algumas > > garantias: 0. De uso do programa com quaisquer argumentos e dados, > qualquer > > que seja a finalidade; 1. De acesso público irrestrito e sem > condicionamento > > ao pagamento quaisquer valores aos códigos-fonte do programa e daqueles > > necessários à sua transformação em instruções em linguagem de máquina; > 2. De > > redistribuição dos programas em quaisquer formatos, com ou sem > modificações; > > 3. De publicação de estudos, análises, comentários, críticas, resenhas, > > tutoriais, notas, manuais, livros ou afins, em quaisquer meios de > > comunicação ou formatos de apresentação sensorial, tendo por objeto > > principal, marginal ou meramente referido o programa. Mais ainda, estas > > garantias deveriam ser requisito legal para fornecimento de programas ao > > Estado. Os fornecedores dos programas utilizados por órgãos estatais > > deveriam oferecer estas garantias a fim de cumprir com o dever de > > publicidade e transparência dos atos públicos. Mesmo a maldita segurança > > nacional viria a reboque da causa. > > > > > > quanto MIMIMI... É SÓ LER A GPL, SEJA LIVRE ! > >