Ou seja, quando o usuário Windows digitava o endereço do banco na
barra de endereços e o enviava, o vírus intermediava a solicitação,
alterava o IP e o endereço invocado não era o mesmo digitado.  Posso
supor que se eu não der um sudo em meu vírus Linux, se ninguém tiver a
minha senha, se não acontecer o fato extraordinário de alguém colocar
em um repositório mesclado a um pacote genuíno uma praga destas que,
pelo que li, chama-se rootkit, então, jamais o vírus poderia estar
ativo na hora em que eu digitasse, pois para isso o Linux teria de
permitir a autoexecução, coisa que não permite.

Falou-me do Internet Explorer. Para ver como são as coisas. Sabe o que
me disse um técnico de minha empresa? "O Firefox é bom e até mais
rápido. O problema é que as pessoas não tem idéia a custo do que esta
rapidez se dá. Ele percorre menos passos até completar a conexão
porque não obedece aos mesmos rígidos protocolos de segurança do
Internet Explorer. Então, se você quer navegar pelo Firefox, faça-o
sem problemas, mas se quer acessar o banco, faça-o por meio do
Internet Explorer. O Firefox é bastante mais inseguro".

Não sou propriamente transtornado com questões de segurança, mas
porque, lendo na Internet, temos muitas versões para o mesmo fato, nem
sempre é fácil distinguir o certo do errado. Mas é verdade que ainda
não tive notícias de ninguém a matar-se com um tiro no ouvido por ter
utilizado o Firefox em uma operação bancária. Então, talvez ele não
seja tão inseguro quanto me foi descrito.


Em 18/02/11, luciano de souza<luchya...@gmail.com> escreveu:
> Caros,
>
> Diz-se que o Linux é sistema muito mais seguro do que o Windows e que,
> portanto, o acesso aos serviços bancários pode ser feito sem muitos
> problemas.
>
> Sempre tive um bocadinho de receio de utilizar o banco online. A
> empresa em que trabalho gasta muito dinheiro em infraestrutura e,
> ainda assim, a gerente do banco falou em dois casos de cavalo de tróia
> envolvendo funcionários que trabalham na mesma  empresa.
>
> Já li um bocadinho sobre a segurança do Linux. Não há programas que se
> autoexecutem, tudo requer permissão, os fontes estão disponíveis, há
> controle sobre os repositórios, etc. Estou realmente convencido de que
> o Linux é mesmo mais seguro do que o Windows. Mas em que medida estas
> vantagens são também válidas para o acesso à Internet.
>
> Lendo informações sobre o Linux, encontrei afirmações fortes como:
> "Não há vírus para Linux. Se há antivírus é apenas para proteger o
> Windows quando um arquivo inofensivo do Linux é trocado com uma
> máquina Windows". É claro que uma afirmação com este peso, por saber
> que o mundo da informática é tão cheio de falhas de segurança, sem
> dúvida, impressiona. Mas ainda assim, é possível que isso seja
> verdadeiro apenas quanto ao fato de os arquivos de sistema do Linux
> estarem invulneráveis. É ainda possível que, estando na Internet,
> ainda que invulneráveis os arquivos de sistema, não sejam
> invulneráveis as informações e, portanto, as senhas trocadas.
>
> Recentemente, passei a ter certificado digital. Então, fiquei um
> tantinho mais confiante. Mas o que realmente gostaria de ouvir é em
> que medida é seguro acessar conta bancária com o Linux? Tenderia a
> considerar que a segurança é grande,  raciocinando que, se a minha
> máquina tornou-se mais segura com o Linux e talvez seja o lado do
> usuário a ponta frágil da cadeia, então, porque confio que o banco é
> seguro, não deve haver risco ou, ao menos o risco deve ser muito
> pequeno. E será que se adiciona muita segurança com certificação
> digital tendo em vista de que o Linux já é seguro?
>
> Luciano de Souza
>
> --
> Luciano de Souza
>


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Luciano de Souza

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