Interessante esclarecimento, Walter.
1) Com relação a Cantor e suas ideias sobre o infinito, eu achei muito
interessante o livro de Michael Hallett: Cantorian Set Theory and
Limitation of size.
Eu coloquei no Google "hallett cantorian limitation" e, além da referência,
apareceram 5 livros acadêmi
> Pois é, eu estava tentando encontrar o erro do enfoque do Olavo sobre o
> Teorema de Cantor, dentro da teoria matemática aceita. Depois de ler e reler
> (ele joga com as palavras, e não é nem direto, nem claro, nem explicita os
> princípios a que segue, nem define os termos que usa), cheguei
Em dom, 4 de nov de 2018 20:39, Marcelo Finger Oi Carlos.
>
> > Uma especulação como a criticada, que pretende refutar Cantor mas está
> atacando a matemática aceita nas
> > universidades do mundo, não tem nenhum valor, não é assim que deve ser
> feita a coisa.
>
> Pois é, eu estava tentando encon
Oi Carlos.
> Uma especulação como a criticada, que pretende refutar Cantor mas está
atacando a matemática aceita nas
> universidades do mundo, não tem nenhum valor, não é assim que deve ser
feita a coisa.
Pois é, eu estava tentando encontrar o erro do enfoque do Olavo sobre o
Teorema de Cantor, d
Prezados colegas,
Eu não queria me envolver mais com esse cara Olavo do Carvalho, mas dadas
as circunstâncias quero fazer alguns comentários, pedindo desculpas à lista
pela obviedade de muitas coisas que falo.
1) Desconhecer ou minimizar os adversários; "Cantor e seus epígonos"
A prova de Canto
Oi Daniel.
Obrigado por mencionar as classes próprias. Eu (acho que) sei o que são
classes próprias, e não me parece que essas "totalidades" (de que nunca
ouvi falar num contexto formal) se referem a elas. Elas são usadas para se
referir a objetos "grandes demais" para serem conjuntos, não? Tipo:
> Me parece que o conceito de "totalidade" não foi definido, e que se formos
> formalizá-lo, daremos a ele o nome de "conjunto".
[...]
> E esse é o problema com boa parte de discussões filosóficas chatas: a partir
> do momento em que são formalizadas, elas se trivializam
Ao menos historicamente,
Do ponto de vista filosófico, “atacar” a ideia de infinito atual não é algo
muito viável. É muito forte. O que é possível fazer é ou indagar-se se tal
ideia é concebível em certos termos, quais são suas consequências e a que
conceitos pode ela aplicar-se. Mas, uma vez que um filósofo pode pensa
Oi Marcelo,
Acontece que os filósofos e matemáticos se referem a "totalidades" que não são
conjuntos. Quando eles dizem, por exemplo, que a sequência dos ordinais não
forma um conjunto, eles estão se referindo à sequência toda, à totalidade da
sequência. E eles chamam estas coisas de classes pr
>
> 6. Se a negação do infinito atual implica que não há *totalidades *infinitas,
> então é claro que não há, em particular, totalidades que possuem partes
> próprias similares a ela e, portanto, vale o Axioma 5 de Euclides.
>
Me parece que o conceito de "totalidade" não foi definido, e que se for
Saudações a todos. Permito-me dar alguns "pitacos".
1. A ideia de que um conjunto é infinito quando ele é similar a uma parte
própria sua vem, salvo engano, de Dedekind (no *Was sind und wie sollen die
Zahlen?*). Na verdade, trata-se de uma *definição* do infinito.
2. Cantor subscreve a essa ide
Car@s,
Meterei a colher torta da Emília na conversa. De minha parte, creio que o
sucesso de OC está associado ao sucesso de muitas coisas outras pouco
sofisticadas no Brasil no que se refere à música, literatura, religião,
política etc., sucesso acompanhado do abandono da difusão de expressões m
> Segundo outros entendem, também Aristóteles acreditava somente no infinito
> potencial.
Caso não tenha ficado inteiramente clara a minha posição, o argumento
que busquei apresentar foi _justamente_ de que a crença cantoriana no
infinito "atual" é quando muito *irrelevante* para embasar a técnic
Caro Cassiano,
Senti-me forçado a ler alguns capítulos do livro citado, “O Jardim das
Aflições”. O prefácio é horrível, só verborragia. O livro em si seria uma
reação do OC a uma palestra sobre Epicuro que ele teria ouvido no MASP há anos.
São várias páginas dedicadas ao que seria a filosofia d
Colegas, um fator importante no poder de convencimento do OC é seu uso de
técnicas de neurolinguística (assim chamada) e hipnose. Ele mesmo cita os
autores, em seu Jardim das Aflições, criticando a instrumentalização política
dessas teorias por regimes totalitárias etc. O q ele mesmo não diz é q
Segundo outros entendem, também Aristóteles acreditava somente no infinito
potencial. Ver link abaixo:
http://sites.middlebury.edu/fyse1229pisapati/mathematical-work/potential-infinite-v-actual-infinite/
> On 30 Oct 2018, at 09:08, Joao Marcos wrote:
>
> (Um colega me pediu para esclarecer --
(Um colega me pediu para esclarecer ---offlist--- o ponto 1 abaixo.
Copio aqui a resposta que enviei a ele; talvez os demais colegas da
lista tenham suas próprias intuições / opiniões a este respeito?)
> 1 - A "crença" no infinito atual não é necessária ao citado resultado
> de Cantor; os conjunto
João,
Exato.
Márcio foi orientado pela Renata Wasserman (ela está aqui na lista?), que é
do LIAMF como o Marcelo Finger, lá no IME-USP.
Márcio e Pablo Ortellado têm o Monitor do Debate Político no meio digital
https://www.facebook.com/monitordodebatepolitico
Acho que eles (e eu também) foram peg
> Sugiro a leitura do livro
> O Ódio Como Política. A Reinvenção da Direita no Brasil
>
> Está de graça para Kindle até hoje.
>
> https://www.amazon.com.br/%C3%93dio-Pol%C3%ADtica-Reinven%C3%A7%C3%A3o-Direita-Brasil/dp/8575596543?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&keywords=o+odio+como+polit
Olá,
Concordo com o ponto do Marcelo. A questão é entender por que Olavo faz
"sucesso".
Sugiro a leitura do livro
O Ódio Como Política. A Reinvenção da Direita no Brasil
Está de graça para Kindle até hoje.
https://www.amazon.com.br/%C3%93dio-Pol%C3%ADtica-Reinven%C3%A7%C3%A3o-Direita-Brasil/dp/
Uma das colunas mais lidas no Brasil, era a do Paulo Francis no caderno
"Ilustrada" da Folha de São Paulo. As pessoas riam muito lendo aquilo, mas
sabendo que era humor "pseudointelectual" .
A piada mais frequente do Francis era pegar uma figura de vulto de uma área
qualquer e dizer que ela não
Muito simplista sua análise ...
On Mon, Oct 29, 2018 at 11:47 AM Walter Carnielli <
walter.carnie...@gmail.com> wrote:
> Como Olavo de Car(v)alho esta fazendo sucesso e adquirindo relevância.?
>
> Berrando, gritando e sustituindo argumentos por palavrões. É pura
> escatologia, que contenta
Oi Eduardo.
Obrigado pelo post.
Acho que é discussão agora não deve se fixar sobre se o que ele fala está
correto ou errado. Provavelmente o último, muitas vezes.
Mas passar a ser: porque é que o que ele fala está fazendo tanto sucesso
entre um grupo cada vez maior de pessoas e está adquirindo r
Saiu um artigo no Intercept sobre o Olavo e o olavismo...
https://theintercept.com/2018/10/28/novo-brasil-esculpido-olavo-de-carvalho/
[[]] =\,
Eduardo
On Thu, Oct 25, 2018 at 8:02 PM Joao Marcos wrote:
> Obrigado por compartilhar o "polêmico" texto, Manuel. Não comentarei
> a respeito
Obrigado por compartilhar o "polêmico" texto, Manuel. Não comentarei
a respeito do "5o princípio de Euclides", com o qual não tenho
qualquer compromisso. Seguem críticas simples que poderiam ser
formuladas por qualquer um de nós (isto é, pelas "pessoas que não
sabem ler" que são membros desta lis
Não vale a pena responder. Ele nem sequer entendeu as críticas que aqui
foram feitas. Como sempre, partiu para a desqualificação pura e simples dos
supostos adversários. Para quem conhece Aristóteles, está claro que ele
repete a mesma falácia.
Em quinta-feira, 25 de outubro de 2018, Joao Marcos
e
Prezado João Marcos,
Segue aqui o trecho onde Olavo alega ter revelado raciocínios falaciosos
por parte de Georg Cantor:
Só para dar um exemplo: O célebre Georg Cantor acreditou poder refutar o 5º
princípio de Euclides ( de que o todo é maior que a parte ) pelo argumento
de que o conjunto dos núm
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