[Logica-l] Re: Lançamento - Leis da Natureza: uma abordagem filosófica - Rodrigo Cid

2020-01-03 Por tôpico 'Durante' via LOGICA-L
Parabéns, Rodrigo!!
E muito obrigado pelo livro!

Abraços,
Daniel.

Em segunda-feira, 30 de dezembro de 2019 19:23:21 UTC-3, rodrigo cid 
escreveu:
>
>
> -- Forwarded message -
> De: rodrigo cid >
> Date: seg, 30 de dez de 2019 19:17
> Subject: Lançamento - Leis da Natureza: uma abordagem filosófica - Rodrigo 
> Cid
> To: 
>
>
> Convido a todos à leitura do meu livro "Leis da Natureza: uma abordagem 
> filosófica", lançado pela Editora da Universidade Federal do Amapá, com 
> prefácio do Prof. Dr. Guido Imaguire, reunindo minhas investigações de 
> mestrado, doutorado e pós-doutorado, num livro introdutório, para 
> graduandos e pós-graduandos em filosofia, sobre a metafísica das leis 
> naturais. 
>
> Agradeço a divulgação entre os programas de pós-graduação e os cursos de 
> graduacao em filosofia.
>
> Links para download:
>
> http://www2.unifap.br/editora/catalogo/e-books/
>
> https://www2.unifap.br/editora/files/2019/12/leis-da-natureza-2.pdf
>

-- 
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "LOGICA-L" dos 
Grupos do Google.
Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie um 
e-mail para logica-l+unsubscr...@dimap.ufrn.br.
Para ver esta discussão na web, acesse 
https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/d/msgid/logica-l/037c44df-9fe4-494b-93f3-2ac825e0b002%40dimap.ufrn.br.


Re: [Logica-l] Kurt Gödel and the mechanization of mathematics

2020-01-03 Por tôpico Carlos Gonzalez
Valeria,

Obrigado pelos comentários.

Primeiro:
" sao bem menores do que os do caso do paper sobre o axioma da escolha"

Desculpa, mas eu não sei a que paper você está se referindo. Agradeço se
especificar.

Segundo:
Existem em filosofia sérias discordâncias metodológicas.
Queria colocar uma delas e gostaria de saber a posição dos membros da
lista, em público ou em privado.
Vamos lá.
A prof. Kennedy afirma:
"The axioms of PA include the commutative law of addition".
E eu assinalo que essa afirmação é falsa, citando van Heijenoort.

Verdade que a gente fala "axiomas de AP" como formando parte do folclore e
aparecendo em manuais introdutórios.
A autora não faz citação. Tratando-se de um artigo filosófico deveria citar
alguma fonte, eu acho. Eu sou um pouco fanático de citações bem feitas:
livro, número de página, por exemplo.
Não estou discutindo se é ou não necessária, pois você fala:
"comutatividade da adicao nao 'e necessaria?"
Estou dizendo que não é enunciada como axioma na AP.
Como se alguém falasse: "tem uma lata de cerveja na geladeira", mas não tem.
Será um "pecado menor"?

Então se eu falar, "existe um cardinal inacessível está entre os axiomas de
ZF", também é um erro não muito sério?

Para mim, é melhor citar de mais, que citar de menos. E facilita o trabalho
científico e a crítica.

Mas onde eu sou radical, é que um trabalho sério não pode fazer afirmações
falsas porque esqueceu de verificar a citação.

Não sei, gostaria de ver a posição dos colegas e que me falem se estou
exagerando.

Carlos


On Thu, Jan 2, 2020 at 10:28 PM Valeria de Paiva 
wrote:

> Alo Carlos, e todos,
>
> Desculpe, mas eu nao acho que o artigo seja ruim nao.
>
> De novo, 'e escrito pra gente que nao 'e da area.
>
> Os "erros" nesse caso sao bem menores do que os do caso do paper sobre o
> axioma da escolha. (comutatividade da adicao nao 'e necessaria? pecado
> pequeno!)
> Sao simplificacoes para facilitar o entendimento, me parece. como disse o
> JM.
>
> A pergunta original do JM me parece bem interessante e a discussao que se
> seguiu tb.
> concordo completamente com o Hermogenes que
> >Típico matemático clássico! Sempre que há uma bela e elegante construção,
> substitui uma definição
> existencial e alega um resultado mais geral e abstrato. ;-)
>
> E' claro que a uma certa altura, estamos discutindo o que individualmente
> achamos mais claro ou mais elucidativo ou mais razoavel e ai as pessoas as
> vezes nao convergem.
>
> eu concordo com o Rodrigo que:
> >A representabilidade é relativa a uma nomeação das fórmulas.
> e tb tambem q
> > Por nomeação entendo uma atribuição de termos a fórmulas de modo
> injetivo. Normalmente isso é chamado de godelizacao.
> mas discordo de
> >Sua questão deve ser entendida assim: mostre que há uma nomeação das
> fórmulas tal que a diagonalização é representável com essa nomeação.
>
> quando a "prova" prossegue com
> >Enumere as fórmulas que não são diagonalização com os termos para os
> números primos.
> e eu vou explicar pra um aluninho o que sao numeros primos, eu ja' uso
> a aritmetica tradicional, como de costume.
>
> dai que concordo mais com:
> >A codificação particular escolhida por Gödel é, de fato, inessencial,
> como observou o próprio Gödel, e pode ser substituída,
> eventualmente por versões melhores, sem qualquer prejuízo.  Porém, a
> aritmetização em si me parece desempenhar um papel central.
>
> Enfim, sempre bom saber de maneiras de reformular as coisas que sejam ou
> nao equivalentes.
> aprendemos todos mais algumas coisas, ou pelo menos eu aprendi.
>
> mas a pergunta que o JM fez, que me parece a mais interessante 'e como a
> gente define o que 'e uma codificacao melhor ou uma pior?
> qual deve ser o criterio pra codificacoes?
>
> Acho que chamar a professora no caso de uma "impostora intelectual" 'e
> pegar pesado.
> mas de novo, isso 'e so' mimha opiniao.
>
> Meus melhores votos pra 2020,
> Valeria
>
>
>
>
> On Wed, Jan 1, 2020 at 2:16 PM Carlos Gonzalez  wrote:
>
>> Prezado JM e lista,
>>
>> Só agora que li o artigo em questão. O lado bom é que gerou uma discussão
>> muito interessante na lista.
>>
>> Más o artigo é muito ruim, um lixo.
>> Por exemplo:
>> "Gödel’s own position. In remarking that “My theorems only show that the
>> mechanization of mathematics . . . is impossible” (italics mine), Gödel was
>> expressing the view that while the activity of the mathematician cannot be
>> reduced to a set of computational rules, mathematics is nevertheless still
>> decidable, meaning that the truth of any mathematical proposition can, at
>> least in principle, be decided one way or another, by human beings"
>>
>> :-) Deve estar usando a famosa regra super-indutiva: "se existe um x tal
>> que P(x), então para todo x vale P(x)"
>> -> como a atividade do matemático não pode ser reduzida a um conjunto
>> de regras computacionais, nunca é decidível, de modo que a verdade de 2+2=4
>> deve ser decidida por seres humanos <-
>> Non sequitur!
>>
>> "In ordinary language, con

Re: [Logica-l] Kurt Gödel and the mechanization of mathematics

2020-01-03 Por tôpico Valeria de Paiva
oi Carlos

>Desculpa, mas eu não sei a que paper você está se referindo. Agradeço se
especificar.
Eu estava me referindo a discussao comecada pelo Rodrigo em
https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/forum/#!topic/logica-l/KGfQ33Pp-7w
8 de outubro "a pior tentativa de explicar a hipotese do continuo"

abs
Valeria

On Fri, Jan 3, 2020 at 11:54 AM Carlos Gonzalez  wrote:

> Valeria,
>
> Obrigado pelos comentários.
>
> Primeiro:
> " sao bem menores do que os do caso do paper sobre o axioma da escolha"
>
> Desculpa, mas eu não sei a que paper você está se referindo. Agradeço se
> especificar.
>
> Segundo:
> Existem em filosofia sérias discordâncias metodológicas.
> Queria colocar uma delas e gostaria de saber a posição dos membros da
> lista, em público ou em privado.
> Vamos lá.
> A prof. Kennedy afirma:
> "The axioms of PA include the commutative law of addition".
> E eu assinalo que essa afirmação é falsa, citando van Heijenoort.
>
> Verdade que a gente fala "axiomas de AP" como formando parte do folclore e
> aparecendo em manuais introdutórios.
> A autora não faz citação. Tratando-se de um artigo filosófico deveria
> citar alguma fonte, eu acho. Eu sou um pouco fanático de citações bem
> feitas: livro, número de página, por exemplo.
> Não estou discutindo se é ou não necessária, pois você fala:
> "comutatividade da adicao nao 'e necessaria?"
> Estou dizendo que não é enunciada como axioma na AP.
> Como se alguém falasse: "tem uma lata de cerveja na geladeira", mas não
> tem.
> Será um "pecado menor"?
>
> Então se eu falar, "existe um cardinal inacessível está entre os axiomas
> de ZF", também é um erro não muito sério?
>
> Para mim, é melhor citar de mais, que citar de menos. E facilita o
> trabalho científico e a crítica.
>
> Mas onde eu sou radical, é que um trabalho sério não pode fazer afirmações
> falsas porque esqueceu de verificar a citação.
>
> Não sei, gostaria de ver a posição dos colegas e que me falem se estou
> exagerando.
>
> Carlos
>
>
> On Thu, Jan 2, 2020 at 10:28 PM Valeria de Paiva <
> valeria.depa...@gmail.com> wrote:
>
>> Alo Carlos, e todos,
>>
>> Desculpe, mas eu nao acho que o artigo seja ruim nao.
>>
>> De novo, 'e escrito pra gente que nao 'e da area.
>>
>> Os "erros" nesse caso sao bem menores do que os do caso do paper sobre o
>> axioma da escolha. (comutatividade da adicao nao 'e necessaria? pecado
>> pequeno!)
>> Sao simplificacoes para facilitar o entendimento, me parece. como disse o
>> JM.
>>
>> A pergunta original do JM me parece bem interessante e a discussao que se
>> seguiu tb.
>> concordo completamente com o Hermogenes que
>> >Típico matemático clássico! Sempre que há uma bela e elegante
>> construção, substitui uma definição
>> existencial e alega um resultado mais geral e abstrato. ;-)
>>
>> E' claro que a uma certa altura, estamos discutindo o que individualmente
>> achamos mais claro ou mais elucidativo ou mais razoavel e ai as pessoas as
>> vezes nao convergem.
>>
>> eu concordo com o Rodrigo que:
>> >A representabilidade é relativa a uma nomeação das fórmulas.
>> e tb tambem q
>> > Por nomeação entendo uma atribuição de termos a fórmulas de modo
>> injetivo. Normalmente isso é chamado de godelizacao.
>> mas discordo de
>> >Sua questão deve ser entendida assim: mostre que há uma nomeação das
>> fórmulas tal que a diagonalização é representável com essa nomeação.
>>
>> quando a "prova" prossegue com
>> >Enumere as fórmulas que não são diagonalização com os termos para os
>> números primos.
>> e eu vou explicar pra um aluninho o que sao numeros primos, eu ja' uso
>> a aritmetica tradicional, como de costume.
>>
>> dai que concordo mais com:
>> >A codificação particular escolhida por Gödel é, de fato, inessencial,
>> como observou o próprio Gödel, e pode ser substituída,
>> eventualmente por versões melhores, sem qualquer prejuízo.  Porém, a
>> aritmetização em si me parece desempenhar um papel central.
>>
>> Enfim, sempre bom saber de maneiras de reformular as coisas que sejam ou
>> nao equivalentes.
>> aprendemos todos mais algumas coisas, ou pelo menos eu aprendi.
>>
>> mas a pergunta que o JM fez, que me parece a mais interessante 'e como a
>> gente define o que 'e uma codificacao melhor ou uma pior?
>> qual deve ser o criterio pra codificacoes?
>>
>> Acho que chamar a professora no caso de uma "impostora intelectual" 'e
>> pegar pesado.
>> mas de novo, isso 'e so' mimha opiniao.
>>
>> Meus melhores votos pra 2020,
>> Valeria
>>
>>
>>
>>
>> On Wed, Jan 1, 2020 at 2:16 PM Carlos Gonzalez 
>> wrote:
>>
>>> Prezado JM e lista,
>>>
>>> Só agora que li o artigo em questão. O lado bom é que gerou uma
>>> discussão muito interessante na lista.
>>>
>>> Más o artigo é muito ruim, um lixo.
>>> Por exemplo:
>>> "Gödel’s own position. In remarking that “My theorems only show that the
>>> mechanization of mathematics . . . is impossible” (italics mine), Gödel was
>>> expressing the view that while the activity of the mathematician cannot be
>>> reduced to a set of computation