[Logica-l] Re: Lançamento - Leis da Natureza: uma abordagem filosófica - Rodrigo Cid
Parabéns, Rodrigo!! E muito obrigado pelo livro! Abraços, Daniel. Em segunda-feira, 30 de dezembro de 2019 19:23:21 UTC-3, rodrigo cid escreveu: > > > -- Forwarded message - > De: rodrigo cid > > Date: seg, 30 de dez de 2019 19:17 > Subject: Lançamento - Leis da Natureza: uma abordagem filosófica - Rodrigo > Cid > To: > > > Convido a todos à leitura do meu livro "Leis da Natureza: uma abordagem > filosófica", lançado pela Editora da Universidade Federal do Amapá, com > prefácio do Prof. Dr. Guido Imaguire, reunindo minhas investigações de > mestrado, doutorado e pós-doutorado, num livro introdutório, para > graduandos e pós-graduandos em filosofia, sobre a metafísica das leis > naturais. > > Agradeço a divulgação entre os programas de pós-graduação e os cursos de > graduacao em filosofia. > > Links para download: > > http://www2.unifap.br/editora/catalogo/e-books/ > > https://www2.unifap.br/editora/files/2019/12/leis-da-natureza-2.pdf > -- Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "LOGICA-L" dos Grupos do Google. Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie um e-mail para logica-l+unsubscr...@dimap.ufrn.br. Para ver esta discussão na web, acesse https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/d/msgid/logica-l/037c44df-9fe4-494b-93f3-2ac825e0b002%40dimap.ufrn.br.
Re: [Logica-l] Kurt Gödel and the mechanization of mathematics
Valeria, Obrigado pelos comentários. Primeiro: " sao bem menores do que os do caso do paper sobre o axioma da escolha" Desculpa, mas eu não sei a que paper você está se referindo. Agradeço se especificar. Segundo: Existem em filosofia sérias discordâncias metodológicas. Queria colocar uma delas e gostaria de saber a posição dos membros da lista, em público ou em privado. Vamos lá. A prof. Kennedy afirma: "The axioms of PA include the commutative law of addition". E eu assinalo que essa afirmação é falsa, citando van Heijenoort. Verdade que a gente fala "axiomas de AP" como formando parte do folclore e aparecendo em manuais introdutórios. A autora não faz citação. Tratando-se de um artigo filosófico deveria citar alguma fonte, eu acho. Eu sou um pouco fanático de citações bem feitas: livro, número de página, por exemplo. Não estou discutindo se é ou não necessária, pois você fala: "comutatividade da adicao nao 'e necessaria?" Estou dizendo que não é enunciada como axioma na AP. Como se alguém falasse: "tem uma lata de cerveja na geladeira", mas não tem. Será um "pecado menor"? Então se eu falar, "existe um cardinal inacessível está entre os axiomas de ZF", também é um erro não muito sério? Para mim, é melhor citar de mais, que citar de menos. E facilita o trabalho científico e a crítica. Mas onde eu sou radical, é que um trabalho sério não pode fazer afirmações falsas porque esqueceu de verificar a citação. Não sei, gostaria de ver a posição dos colegas e que me falem se estou exagerando. Carlos On Thu, Jan 2, 2020 at 10:28 PM Valeria de Paiva wrote: > Alo Carlos, e todos, > > Desculpe, mas eu nao acho que o artigo seja ruim nao. > > De novo, 'e escrito pra gente que nao 'e da area. > > Os "erros" nesse caso sao bem menores do que os do caso do paper sobre o > axioma da escolha. (comutatividade da adicao nao 'e necessaria? pecado > pequeno!) > Sao simplificacoes para facilitar o entendimento, me parece. como disse o > JM. > > A pergunta original do JM me parece bem interessante e a discussao que se > seguiu tb. > concordo completamente com o Hermogenes que > >Típico matemático clássico! Sempre que há uma bela e elegante construção, > substitui uma definição > existencial e alega um resultado mais geral e abstrato. ;-) > > E' claro que a uma certa altura, estamos discutindo o que individualmente > achamos mais claro ou mais elucidativo ou mais razoavel e ai as pessoas as > vezes nao convergem. > > eu concordo com o Rodrigo que: > >A representabilidade é relativa a uma nomeação das fórmulas. > e tb tambem q > > Por nomeação entendo uma atribuição de termos a fórmulas de modo > injetivo. Normalmente isso é chamado de godelizacao. > mas discordo de > >Sua questão deve ser entendida assim: mostre que há uma nomeação das > fórmulas tal que a diagonalização é representável com essa nomeação. > > quando a "prova" prossegue com > >Enumere as fórmulas que não são diagonalização com os termos para os > números primos. > e eu vou explicar pra um aluninho o que sao numeros primos, eu ja' uso > a aritmetica tradicional, como de costume. > > dai que concordo mais com: > >A codificação particular escolhida por Gödel é, de fato, inessencial, > como observou o próprio Gödel, e pode ser substituída, > eventualmente por versões melhores, sem qualquer prejuízo. Porém, a > aritmetização em si me parece desempenhar um papel central. > > Enfim, sempre bom saber de maneiras de reformular as coisas que sejam ou > nao equivalentes. > aprendemos todos mais algumas coisas, ou pelo menos eu aprendi. > > mas a pergunta que o JM fez, que me parece a mais interessante 'e como a > gente define o que 'e uma codificacao melhor ou uma pior? > qual deve ser o criterio pra codificacoes? > > Acho que chamar a professora no caso de uma "impostora intelectual" 'e > pegar pesado. > mas de novo, isso 'e so' mimha opiniao. > > Meus melhores votos pra 2020, > Valeria > > > > > On Wed, Jan 1, 2020 at 2:16 PM Carlos Gonzalez wrote: > >> Prezado JM e lista, >> >> Só agora que li o artigo em questão. O lado bom é que gerou uma discussão >> muito interessante na lista. >> >> Más o artigo é muito ruim, um lixo. >> Por exemplo: >> "Gödel’s own position. In remarking that “My theorems only show that the >> mechanization of mathematics . . . is impossible” (italics mine), Gödel was >> expressing the view that while the activity of the mathematician cannot be >> reduced to a set of computational rules, mathematics is nevertheless still >> decidable, meaning that the truth of any mathematical proposition can, at >> least in principle, be decided one way or another, by human beings" >> >> :-) Deve estar usando a famosa regra super-indutiva: "se existe um x tal >> que P(x), então para todo x vale P(x)" >> -> como a atividade do matemático não pode ser reduzida a um conjunto >> de regras computacionais, nunca é decidível, de modo que a verdade de 2+2=4 >> deve ser decidida por seres humanos <- >> Non sequitur! >> >> "In ordinary language, con
Re: [Logica-l] Kurt Gödel and the mechanization of mathematics
oi Carlos >Desculpa, mas eu não sei a que paper você está se referindo. Agradeço se especificar. Eu estava me referindo a discussao comecada pelo Rodrigo em https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/forum/#!topic/logica-l/KGfQ33Pp-7w 8 de outubro "a pior tentativa de explicar a hipotese do continuo" abs Valeria On Fri, Jan 3, 2020 at 11:54 AM Carlos Gonzalez wrote: > Valeria, > > Obrigado pelos comentários. > > Primeiro: > " sao bem menores do que os do caso do paper sobre o axioma da escolha" > > Desculpa, mas eu não sei a que paper você está se referindo. Agradeço se > especificar. > > Segundo: > Existem em filosofia sérias discordâncias metodológicas. > Queria colocar uma delas e gostaria de saber a posição dos membros da > lista, em público ou em privado. > Vamos lá. > A prof. Kennedy afirma: > "The axioms of PA include the commutative law of addition". > E eu assinalo que essa afirmação é falsa, citando van Heijenoort. > > Verdade que a gente fala "axiomas de AP" como formando parte do folclore e > aparecendo em manuais introdutórios. > A autora não faz citação. Tratando-se de um artigo filosófico deveria > citar alguma fonte, eu acho. Eu sou um pouco fanático de citações bem > feitas: livro, número de página, por exemplo. > Não estou discutindo se é ou não necessária, pois você fala: > "comutatividade da adicao nao 'e necessaria?" > Estou dizendo que não é enunciada como axioma na AP. > Como se alguém falasse: "tem uma lata de cerveja na geladeira", mas não > tem. > Será um "pecado menor"? > > Então se eu falar, "existe um cardinal inacessível está entre os axiomas > de ZF", também é um erro não muito sério? > > Para mim, é melhor citar de mais, que citar de menos. E facilita o > trabalho científico e a crítica. > > Mas onde eu sou radical, é que um trabalho sério não pode fazer afirmações > falsas porque esqueceu de verificar a citação. > > Não sei, gostaria de ver a posição dos colegas e que me falem se estou > exagerando. > > Carlos > > > On Thu, Jan 2, 2020 at 10:28 PM Valeria de Paiva < > valeria.depa...@gmail.com> wrote: > >> Alo Carlos, e todos, >> >> Desculpe, mas eu nao acho que o artigo seja ruim nao. >> >> De novo, 'e escrito pra gente que nao 'e da area. >> >> Os "erros" nesse caso sao bem menores do que os do caso do paper sobre o >> axioma da escolha. (comutatividade da adicao nao 'e necessaria? pecado >> pequeno!) >> Sao simplificacoes para facilitar o entendimento, me parece. como disse o >> JM. >> >> A pergunta original do JM me parece bem interessante e a discussao que se >> seguiu tb. >> concordo completamente com o Hermogenes que >> >Típico matemático clássico! Sempre que há uma bela e elegante >> construção, substitui uma definição >> existencial e alega um resultado mais geral e abstrato. ;-) >> >> E' claro que a uma certa altura, estamos discutindo o que individualmente >> achamos mais claro ou mais elucidativo ou mais razoavel e ai as pessoas as >> vezes nao convergem. >> >> eu concordo com o Rodrigo que: >> >A representabilidade é relativa a uma nomeação das fórmulas. >> e tb tambem q >> > Por nomeação entendo uma atribuição de termos a fórmulas de modo >> injetivo. Normalmente isso é chamado de godelizacao. >> mas discordo de >> >Sua questão deve ser entendida assim: mostre que há uma nomeação das >> fórmulas tal que a diagonalização é representável com essa nomeação. >> >> quando a "prova" prossegue com >> >Enumere as fórmulas que não são diagonalização com os termos para os >> números primos. >> e eu vou explicar pra um aluninho o que sao numeros primos, eu ja' uso >> a aritmetica tradicional, como de costume. >> >> dai que concordo mais com: >> >A codificação particular escolhida por Gödel é, de fato, inessencial, >> como observou o próprio Gödel, e pode ser substituída, >> eventualmente por versões melhores, sem qualquer prejuízo. Porém, a >> aritmetização em si me parece desempenhar um papel central. >> >> Enfim, sempre bom saber de maneiras de reformular as coisas que sejam ou >> nao equivalentes. >> aprendemos todos mais algumas coisas, ou pelo menos eu aprendi. >> >> mas a pergunta que o JM fez, que me parece a mais interessante 'e como a >> gente define o que 'e uma codificacao melhor ou uma pior? >> qual deve ser o criterio pra codificacoes? >> >> Acho que chamar a professora no caso de uma "impostora intelectual" 'e >> pegar pesado. >> mas de novo, isso 'e so' mimha opiniao. >> >> Meus melhores votos pra 2020, >> Valeria >> >> >> >> >> On Wed, Jan 1, 2020 at 2:16 PM Carlos Gonzalez >> wrote: >> >>> Prezado JM e lista, >>> >>> Só agora que li o artigo em questão. O lado bom é que gerou uma >>> discussão muito interessante na lista. >>> >>> Más o artigo é muito ruim, um lixo. >>> Por exemplo: >>> "Gödel’s own position. In remarking that “My theorems only show that the >>> mechanization of mathematics . . . is impossible” (italics mine), Gödel was >>> expressing the view that while the activity of the mathematician cannot be >>> reduced to a set of computation