Notem novamente que não estou inscrito na lista gpsl-unicamp. Estou deixando a mensagem a qual estou respondendo em anexo também para que aqueles que não receberam ela, tenham a chance de lê-la.
Sobre a história e inatividade do GPSL da Unicamp: Interessante, é a primeira vez que vejo falar sobre o GPSL da Unicamp em si, e já noto algumas contradições. Porém, assim como cascardo disso, caso você leitor seja membro da lista de discussão gpsl-unicamp, e se você se identifica como ativista do software livre, então **os próximos dois parágrafos não se aplicam a você**. Pois, sinceramente, gostaria que, como o GPSL não tem mais relação direta com o movimento do software livre, que pelo menos eles colocassem uma nota oficial de abandono do grupo, abandonassem os recursos do GPSL atual e mudassem para GPCFA ou GPCA (CFA de "código-fonte aberto" ou CA de "código aberto"), e não causassem tanta confusão ao público em geral, visto que sua "propensão" ao código-fonte aberto, enquanto usa do nome "software livre" causa um ruído de comunicação que atrapalha **todos os movimentos envolvidos**. Nós não estamos falando de um grupo de software livre qualquer (notem que **não quero** desmerecer ou desmotivar o trabalhos dos outros grupos), estamos falando de um grupo que, como indicado em seu nome, atua em uma instituição de ensino (seja pública, privada; de ensino fundamental, médio, técnico, ou superior), e é nestes lugares onde as mudanças e demandas/pressões podem ser feitas de forma mais impactante para as comunidades locais, seja na capacitação da sociedade, seja também na geração de empregos ou empresas em prol do software livre (seja nas áreas técnicas, ou não), e também, mais importante do que tudo: é o local onde as comunidades locais podem ser educadas sobre a verdadeira importância do software livre (sobre as liberdades essenciais), além de ajudar na quebra de preconceitos ou desinformações (exemplos de desinformações: gratuidade, perfeição/amigabilidade/segurança/acessibilidade assumidos desde o início, "pirataria", "transparência" como único diferencial, quebra de diferencial ou competitividade entre fornecedores de um mesmo software livre, "propriedade intelectual"), e possibilitar que acadêmicos e professores estimulem a libertação do JavaScript usado em sistemas acadêmicos on-line. Sobre a criação da lista de discussão para o LibrePlanet Brasil e sua wiki: Não precisamos criar uma wiki somente para o LibrePlanet Brasil, podemos criar uma **página** na wiki do LibrePlanet.org, como diversos grupos ao redor do mundo fazem. Se precisarmos nos organizar por estado, podemos criar **páginas** para tal organização (por que não???), só temos que tomar cuidado pois **às vezes** os demais ativistas brasileiros também poderiam se interessar pelas ações, ou até mesmo auxiliar em tais ações (uma solução seria organizar e anunciar as atividades primeiro a nível nacional, depois desta sai uma "sub-organização" a nível estadual, e depois a nível municipal). Assim, teríamos uma lista de discussão para o ativismo no Brasil (onde serão discutidas ações nacionais, estaduais e municipais), uma página para o LibrePlanet Brasil na wiki do LibrePlanet.org, e (caso necessário), páginas do LibrePlanet Brasil por estado e/ou município. Podemos escrever as páginas em nosso idioma nativo, sem problemas (já vi outros grupos espalhados pelo mundo fazendo isso no LibrePlanet.org com a maior naturalidade). Sobre minha contribuição para a criação da lista de discussão e da sua página na wiki do LibrePlanet.org: Posso fazê-lo sim, com certeza. Aos poucos vamos, todos juntos, fazendo o que é necessário. Eu não quero escrever muito para não deixá-los preocupados (caso queiram, favor ignorar este parágrafo), mas também estou com dificuldades onde vivo, principalmente devido à dificuldade de encontrar meu primeiro emprego nas cidades do litoral de Santa Catarina (nas áreas de marketing; publicidade e propaganda; ensino de inglês ou informática; e de contabilidade), e devido ao comportamento estranho do meu sistema digestivo e imunológico (o qual pareço estar me recuperando aos poucos). A situação empregatícia aqui no litoral de Santa Catarina é agravada mais ainda pelas agências ou sites de oferta emprego, que não registram as vagas ofertadas no portal Mais Emprego do Ministério do Trabalho (ou que não fazem o registro no órgão municipal responsável por ofertar tais vagas em um local único e de fácil referência para todos os cidadãos). Isso cria um efeito cascata de exclusividade de ofertas de emprego, pois nem todas as pessoas usam Facebook, WhatsApp, Twitter ou JavaScript não livres (basta olhar para os verdadeiros ativistas do software livre aqui no Brasil); nem todas as pessoas têm dinheiro para comprar jornais todos os dias (pois provavelmente já gastaram dinheiro com a assinatura de internet); e nem todas as pessoas se sentem confortáveis em registrar seus endereços de e-mail, dados pessoais e seus currículos em lugares/agências/sites aos quais não se tem confiança/segurança ou facilidade em atualizar tais informações ou em remover o registro do local (para se ter uma ideia, recebo em média 10 spams por mês no meu endereço de e-mail atual); e isso tudo resulta em um mercado de trabalho que divulga as vagas favorecendo a exclusividade.
--- Begin Message ---On Thu, Aug 18, 2016 at 11:12:49AM -0300, Adonay Felipe Nogueira wrote: > Adendo: Gostaria que nos organizemos de modo a requerer que a Google > liberte seu JavaScript usado no Google Groups, ou que deixemos tal > serviço e usemos outro, podemos usar a wiki do LibrePlanet.org para nos > organizar e colocar o GPSL da Unicamp lá, e pedir uma lista de discussão > aos administradores do LibrePlanet.org também (eu pessoalmente gostaria > que os ativistas e grupos do Brasil todo usasse somente uma lista de > discussão, e inclusive, é o que estamos tentando fazer com o grupo > lp-br-sp, o qual estamos tentando migrar para libreplanet-br, com uma > nova lista de discussão). Oi, Adonay. Uma história rápida sobre o LP - Campinas que eu ouvi de outros, não participei, talvez outras pessoas possam contribuir. O GPSL estava seguindo direções mais "Open Source" e menos libertárias, vamos dizer assim. Por isso, o Sergio Durigan Jr. e outras pessoas decidiram fundar o LibrePlanet Campinas. O GPSL andava inativo, então foi uma "substituição", digamos. O fato de que a lista ainda existe e muita gente ainda a assina é um fato histórico. Mas também o fato de estar hospedada no Google Groups indica bem a vontade do grupo original. Não quero desrespeitar o trabalho dos que vieram antes. Mas se discordamos de algumas ações, que jeito melhor do que nos juntarmos a pessoas que pensam parecido, como é o caso do LibrePlanet? O que foi uma das razões do grupo pra mim pessoalmente que escrevi nessa lista pouco antes do FISL (veja o histórico, seu feedback ali é bem-vindo). O LP - Campinas acabou sendo o LP - SP. E outros LPs, como o LP - ES acabaram sendo criados também. Continuo achando importante ter ações locais, mais como Campinas que como o Estado inteiro de SP. Mas concordo em termos uma lista brasileira. Olhando rapidamente na wiki, seria necessário criar uma wiki antes de solicitar a lista. Eu tenho tido o tempo muito curto, mal consegui arranjar um tempo pra escrever esse email (tive que parar algumas vezes). Você poderia ajudar e criar a wiki do LP-BR e solicitar a criação da lista? Parece que precisa também de um número de pessoas pertencentes ao grupo. Pode incluir o meu nome e acredito que outras pessoas vão se voluntariar. Cascardo. > > > Respeitosamente, Adonay. > -- > Brasileiro, ativista do software livre (oficialmente desde 2015).
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