A primeira palavra em "palavras para evitar" [0] é "alternativa". Porque quando usamos a prerrogativa de que Gnu/Linux é alternativa, estamos aceitando esta "convenção" imposta pela opinião pública (de mercado, midiática ou pelo senso comum), que é aceitar a programação no contexto.
Não aceitando a programação no contexto, isto é, programando sua própria realidade e mais contextualizado, sabe que este é um sistema cujo motivo de existência é por "diversão+união+colaboração é maior que o lucro", e por isso as pessoas precisarão aceitar que não poderão usar os programas que sempre escutaram falar, mas saberão que existirão programas alternativos ou.. substitutos livres, sem as restrições dos programas pagos. Existe uma diferença entre "convenção social" e "realidade natural, física, externa à sociedade humana". A convenção social é a realidade que nossa linguagem, cultura e opinião pública é que cria. Por exemplo: alguém que joga games proprietários não vai querer saber de Ubuntu, e não estará usando um Gnu/Linux por software livre. Normalmente não usará um Metamorphose Linux no lugar do Windows. Dificilmente trocará o Windows. Se quisermos afetar as convenções sociais, então precisamos entrar com ofensiva na opinião pública e disputar o espaço penso senso comum de que Gnu/Linux é ser mais fácil que o Windows pelo simples motivo do Central de Aplicativos, o saudoso Adicionar/Remover Programas. É preciso combater a noção errôneo de que o Windows é mais fácil, e a convenção equivocada é promovida por gente que faz questão de espalhar apenas equívocos de acordo com o interesse deles. Mudar a convenção social é algo que temos de mudar até em nós mesmos. Se aceitamos os ditames de que "o nosso é alternativa", o nosso será alternativa! Mas se fizermos como se a liberdade do software fosse um princípio convencionado, e espalharmos a notícia que liberdade de instalar programas no computador é super vantajoso, podemos ganhar esta batalha. Futuramente precisaríamos de gerar mais emprego com programadores saídos dos IFETs e Universidades para melhorar os programas disponibilizados livremente. A dificuldade é fazer dinheiro entrar, porque o concorrente tem muito mais formas de ganhar dinheiro, é mais tradicional no mercado porque por enquanto ganhou a opinião pública de que é o convencional. [0] http://www.gnu.org/philosophy/words-to-avoid.html On 27-04-2015 23:28, Alessandro Silva wrote: > > Compartilhando: > > http://odia.ig.com.br/noticia/mundoeciencia/2015-04-27/americano-dispara-8-tiros-em-computador-apos-maquina-dar-tela-azul.html > > Assim como o presente cidadão milhares de pessoas não sabem que existe > uma alternativa. > > Talvez, o primeiro passo seja informar as pessoas: sim, há vida sem > software privativo. > > [ ] > > --- > *ALESSANDRO SILVA* > > Administrador de Sistemas Linux > > Red Hat Certified Engineer > > LPIC-3 > > Zabbix Certified Specialist > > http://alessandrosilva.info <http://alessandrosilva.info> > > (21) 99237-5461 > > > > > > _______________________________________________ > psl-brasil mailing list > psl-brasil@listas.softwarelivre.org > http://listas.softwarelivre.org/cgi-bin/mailman/listinfo/psl-brasil > Regras da lista: > http://wiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil > SAIR DA LISTA ou trocar a senha: > http://listas.softwarelivre.org/mailman/options/psl-brasil
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