ops, UM equívoco:
 
"Concorrência é aceitável, e as DRMs tentam reduzir a concorrência, nós sabemos disso."
 
 
Thiago Zoroastro
 http://blogoosfero.cc/profile/thiagozoroastro




De: thiago.zoroas...@bol.com.br
Enviada: Quarta-feira, 29 de Outubro de 2014 13:07
Para: psl-brasil@listas.softwarelivre.org
Assunto: [PSL-Brasil] Ubuntu espanta usuários Era: E agora?

Concordo com você mais desta vez.
 
Creio que a Venezuela com o Canaima Gnu/Linux assumiu o papel de estadista que orienta sua produção econômica e constrói seu próprio sistema operacional 'para a população' 'público'. Não necessariamente temos de concordar com isso. Aliás, hoje o Brasil vive um momento de distanciamento em modos de agir economicamente da Venezuela.
 
"O Brasil é uma república liberal moderada". Não comunista, social-democrata. Não plutocrática, democrática. Apenas creio que as empresas de software nacionais devem ser tratadas como se fossem uma Microsoft. Nós somos os consumidores. O que uma empresa precisa para crescer? Clientes e movimentando o mercado. Concorrência é aceitável, e as DRMs ampliam a concorrência, nós sabemos disso hehehe.
 
Disso o Brasil se diferencia de uma Venezuela: tem um ímpeto mais capitalista, de livre mercado, não suficientemente 'doutrinário' (ou orientador dos Parâmetros Curriculares Nacionais), até então, para que seu consumidor e pesquisa acadêmica em Universidades seja focados em produção de software livre. Nem mesmo os professores da Administração estão sequer interessados nisso, enquanto os neoliberais das televisões queriam trazer as multinacionais 'investimento externo' para ocupar o lugar que estaria a ser ocupado. Já que o Brasil tem, hoje, mão-de-obra que precisa ser empregada. E se não houver um mínimo de intervenção na economia, as coisas tem dificuldade de 'entrarem nos eixos'. O problema ruim no futuro é se tiver DEV de software livre desempregado no Brasil, isto sim será ruim. Daí a importância de meios de comunicação autônomos e soberanos. Porque as mídias mais capitalistas estão coligadas com os lobbies deles. Não orientarão as pessoas a utilizarem e promoverem a indústria nacional. Este é o problema do Brasil que a Venezuela teve mais facilidade para resolver. Cada um a seu modo, e o Brasil é mais capitalista que a Venezuela.
 
Ubuntu espanta usuários. A professora do curso de Física não quis mais usar Linux. O Windows XP está obsoleto. A maioria dos computadores públicos no Brasil utiliza WIndows XP. Escrevam um algoritmo e descubram o resultado disso. Por isso a importância do Kaiana, especificamente como indústria nacional:
http://kaiana.com.br/
 
E como SOFTWARE LIVRE, o Trisquel 7, que é Ubuntu-based.
 
 
 Att.
Thiago Zoroastro
 http://blogoosfero.cc/profile/thiagozoroastro




De: jeanfe...@gmail.com
Enviada: Quarta-feira, 29 de Outubro de 2014 12:54
Para: psl-brasil@listas.softwarelivre.org
Assunto: [PSL-Brasil] Ubuntu espanta usuários Era: E agora?

Em 28 de outubro de 2014 22:02, Thiago Zoroastro <thiago.zoroas...@bol.com.br> escreveu:
Desculpa cara, mas eu discordo de você.
 
 
Creio que o crescimento de algo assim é importante , muito muito importante. É porque a gente cresce com isso. O Brasil cresce com a difusão de distros nacionais. O setor de TI brasileiro, com empresas nacionais, crescem quando prestam suporte, em vez da Microsoft vender para eles. Entendeu?
 
Não contra a adesão ao Debian. Estou falando sobre distro para usuário iniciante, claro. Não estou falando para iniciante usar Debian. O Linux Mint talvez fosse a melhor referência. Conheço várias pessoas no curso de computação daqui que usa Linux Mint e odeia Ubuntu Unity.
 
Fique à votnade com suas escolhas e opiniões.


Você pode discordar de mim sem se desculpar, e estou bem a vontade... :)

Não sou contra essas distros que citastes, mas acho que o governo não deveria gastar o nosso dinheiro com elas a menos que seja algo muito específico e que se justifique, pois, me repetindo, considero isso um desperdício. Software livre não é sinônimo de Linux ou de sistema operacional, e temos tanto software precisando de investimento para melhorar (nacional ou global), temos tanto software necessitando ainda ser desenvolvido, se pensarmos só no contexto do governo. E se precisar mesmo investir em algum Linux, que seja uma distro desenvolvida globalmente por uma comunidade madura e que tenha uma boa perspectiva de continuidade. Descontinuidade é um atraso. Como diz um amigo, fork é legal, mas convergência é útil.

Como você mesmo disse, empresas nacionais prestam suporte, e continuarão vendendo serviço para qualquer outra distribuição a qual se especializarem. No modelo de software livre se ganha dinheiro vendendo serviço (suporte, consultoria, desenvolvimento) e não caixinhas de software, como no modelo antigo. Por isso as empresas nacionais não precisam ter sua própria distribuição de Linux para ganharem dinheiro, muito menos o governo.
 
 
Abraço,
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