Walter Cruz wrote:
Sem querer ser pedante, mas acho justamente o contrário: uma linguagem
de mais alto nível ajudaria mais do que atrapalharia, justamente por
esconder o que está próximo da linguagem da máquina :)
até pq acho a proposta de ensinar qlqr um a pensar como computador ruim...
O propósito não é ensinar OOP. O propósito é ensinar à vítima como um
computador funciona. Objetos, estruturas complicadas de dados, lógica
mais elaborada, tudo isso fica fora desse escopo.
Se você olhar o processador de perto, todos os computadores parecem
ruins. Mas não são - são apenas esses os tijolos básicos dos nossos
programas (um punhado de registradores, umas pilhas, umas ALUs,
endereços de memória, uns bits especiais aqui e ali...). Entre um
programa usando GTK e o pixel da tela tem pelo menos duas pós-graduações
em Ciência da Computação, Nem todo mundo quer sofrer tudo isso.
(Tudo bem. Eu NÃO vou contar que minha primeira linguagem também foi basic )
A rigor, minha primeira linguagem de programação foi a das calculadoras
Texas, TI-55 e depois TI-58.
Basic foi um enorme progresso.
Ao menos eu nunca usei cartões perfurados.
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