interessante etse artigo, cai mais ou menos na questao de cds e dvds, com um 
assalariado vai pagar 30,00 oumais em um cd de musica original?? se ele pode 
comprar o mesmo conteudo em uma banca de camelo por 3,00 ou 5,00??? 
  e como produçoes independentes fazerm cds por 10,00 ou menos , como por 
exemplo temos os titas q fiqueram cd com suas musicas e uma revista sobre a 
banda por 9,90, garanto q seu indice de pirataria foi bem menor outros de 
grandes gravadoras.
  a pirataria eh simple, soh abaixar os preços q a questao de pirataria caria 
consideravelmente.
   
  abraços.
   
  jrfabri

Bruno Gomes de Aquino Manhães Pessanha <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:
  O índice de capacidade de compra de livros Ic de um país é dado por:
Ic=R/P
onde R é a renda per capita e P o preço médio do livro.

Verifique:
PAÍS                                     Ic
Japão e França                           4100
Suiça, Canadá, EUA e Austrália           2600
Reino Unido, Holanda, Alemanha e Brasil  1900
Espanha, Argentina e Rússia              1300
China e México                           800

O livro relativamente caro fica fora do alcance de populações cuja
renda é baixa, visto que o produto tem uma elasticidade-preço da
demanda tão mais elevada quanto maior for o seu peso na despesa total
do consumidor. Assim se entende que populações de países com alta
renda per capita possam comprar maior número de livros, enquanto as
dos países mais pobres só podem ter acesso aos mesmos através de
transferências   i.e. se pagos pelo governo ou por bibliotecas
privadas (geralmente subsidiadas). Ou pirataria.

Os livros brasileiros são relativamente caros em relação ao poder
aquisitivo da população. Ainda que os valores obtidos no Índice de
Capacidade de Compra de Livros sejam semelhantes para Brasil,
Alemanha, Itália e Bélgica, naqueles países a renda per capita é cinco
ou seis vezes maior do que a brasileira, sendo muito maior o excedente
destinado a bens supérfluos, como os bens culturais; a renda é muito
mais bem distribuída do que no Brasil, o que dá à maior parte da
população a capacidade de comprar livros. Por isso a difusão do livro
neste país exige algum tipo de política que torne o livro mais barato,
em relação à renda per capita. Uma meta factível seria nos
aproximarmos do índice australiano, o que implicaria em uma redução de
27% no preço médio do livro brasileiro. Esta poderia ser uma meta para
um período de, digamos, cinco anos. Trata-se de agir sobre o segmento
em que os livros são mais caros e aí concentrar ações e recursos.

Mas existe uma oportunidade mais importante a ser aproveitada. Os
livros mais caros, são os do segmento técnico-científico-profissional
- exatamente onde está concentrada a pirataria, objeto de intensa e
improdutiva campanha por parte dos empresários do setor. O problema da
pirataria do livro no Brasil é relativamente mais fácil de resolver do
que em outros países, visto que está restrito à universidade, e é
apenas um sintoma da falta de sintonia entre o custo da literatura e o
poder aquisitivo dos estudantes. As cópias ilegais dominaram
inteiramente a universidade brasileira, sobretudo sendo aceitas pelos
praticantes como uma forma legítima de reação contra o alto preço dos
livros. Os empresários insistem no caráter criminoso desta prática e
exigem que as autoridades façam respeitar a legislação sobre direito
autoral. Por seu lado, o poder público tem sido incapaz de aplicar a
lei, por vezes com as autoridades alegando entre dentes que existem
usos mais urgentes para seus escassos recursos repressivos.

Alegam os empresários que o problema maior dos estudantes não é a
falta de recursos, mas uma cultura de tolerância com a cópia
irregular. Quanto custa comprar os livros necessários - todos - para
completar um curso de graduação no Brasil? Segundo estimativa de um
empresário do setor, o estudante de um curso de ciências sociais
aplicadas precisaria adquirir livros, entre manuais, obras de
referência e trabalhos clássicos, em um montante de aproximadamente 10
mil reais. Passando para a área de engenharia o montante poderia pular
para 30 mil reais, e para 60 mil reais em medicina. Valores nada
desprezíveis, portanto, e a prova disso é que a quase totalidade dos
estudantes tem bibliotecas paupérrimas   incluindo aqueles que não
usam cópias ilegais.

Estima-se que cerca de 50% dos livros científicos sejam pirateados no
Brasil. Isto significa que eliminando a pirataria poderíamos dobrar a
demanda, proporcionando economias de escala que permitiriam a redução
do preço final dos livros. Mas enquanto isto não acontecesse os
estudantes ficariam sem livros, inviabilizando o patamar pretendido de
economias de escala e frustrando todo o processo. É preciso, portanto,
imaginar uma solução intermediária que possibilite a transição.

Se o problema da cópia ilegal é cultural, então é preciso introduzir o
livro na cultura universitária. Não se espere, porém, a modernização
das bibliotecas para oferecer livros aos estudantes de baixa renda.
Algum tipo de vale-livro pode ser oferecido periodicamente, e seu
custo é irrisório no momento em que se pensa em um subsídio às
universidades particulares para absorverem alunos pelo sistema de
cotas. Uma parte dos recursos do Fundo Nacional do Livro poderia ser
destinado a estudantes carentes   seria um completo contra-senso
colocar nos bancos universitários alunos que não pudessem adquirir a
bibliografia exigida. Na verdade, alguns colegas se queixam de que
alguns de seus alunos não têm dinheiro sequer para comprar as cópias
piratas; o problema é muito mais grave do que poderia parecer e não se
refere apenas ao respeito aos direitos autorais nem à saúde financeira
das empresas do livro   é a própria eficácia da educação nacional que
está sendo colocada em questão pela pobreza dos estudantes conjugada à
inépcia das autoridades.

indispensável pensar grande, e romper imediatamente, sob pena dos
negócios com livros continuarem num patamar que, se aceitável na
maioria dos países em desenvolvimento, é incompatível com o tamanho da
economia brasileira. E com uma tendência que, tomara que estejamos
errados, nos aponta para um lento, progressivo e inexorável encolhimento.

Conteúdo parcial retirado de:
http://www.ie.ufrj.br/publicacoes/discussao/a_economia_do_livro_a_crise_atual_e_uma_proposta_de_politica.pdf

--- Em lpi@yahoogrupos.com.br, Urlan Salgao de Barros <[EMAIL PROTECTED]>
escreveu
>
> Não me entenda mal... mas existem pessoas que tem dinheiro para pagar
> por livros e outras que não tem, entende o caso?
> 
> É por umas idéias dessas que o conhecimento fica retido...
> 
> E viva a liberdade de informação...
> 
> Urlan
> 
> On 2/6/06, Luiz Carcerelli <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
> > Uma coisa curiosa, você esctreve uma mensagem e logo aparecem
videntes:
> >
> > Em 06/02/06, Danilo G. Magrini <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:
> > >
> > >  /**
> > > * Se eu comprar o livro e não gostar posso devolver?? Se não,
> > > * vou olhar o pdf primeiro...
> > > */
> > >
> > >       É faz isso. Quando você for a um restaurante pede pra comer a
> > > comida primeiro antes de realmente aceitar o preço. Qualquer
coisa você
> > > vomita a comida de novo...
> > >
> > >
> > >
> > >       Li em alguma mensagem dessa thread sobre o "absurdo" que é o
> > > cara vender um livro para a certificação Linux e ter um site em asp.
> >
> >
> > Realmete acho um absurdo, creio que quem defende e divulga e
principalmete
> > quer ensinar, Sofwarelivre deve usar software livre
> >
> > Esse xiita deve ser o mesmo tipo que fala mal do Windows(r) para
todos os
> > > amigos mas não fica sem uma partição com o esse so instalado e o
que é
> > > pior, pirata!É bem capaz de deixar o Windows(r) como o SO default na
> > > inicialização.
> >
> > Não não tenho Windows na minha máquina já há muito tempo
> >
> >
> > Práticas xiitas só prejudicam o software livre. Ao invés
> > > de ficar criticando o site/livro do escritor que tal escrever livro
> > > melhor e disponibilizar gratuitamente? Escreve um artigo pelo
menos e
> > > contribua com a comunidade.
> >
> >
> > Estou querendo tirar o Nível 1 da LPI, acho que deve ser por isso
que não
> > escrevo um livro, e quanto a contribuir com a comunidade acho que
não é o
> > lugar nem sinto a necessidade de colocar o que venho fazendo
> >
> > Será que você já fez isso ou prefere gastar
> > > o seu tempo criticando o trabalho de quem de forma boa ou ruim está
> > > colaborando mais do que você para o crescimento da comunidade.
Já passou
> > > pela sua cabeça pensante que a hospedagem/desenvolvimento do
site tenha
> > > sido terceirizados? Será que o orçamento da
hospedagem/desenvolvimento
> > > LAMP não foi maior do que em ASP/IIS?
> >
> >
> > Li  uma frase assim:
> > "'Free software': think of it as in Free Speech, not as Free Beer"
> > conhece?
> >
> > A luta da comunidade é o
> > > radicalismo contra sistemas operacionais/softwares comerciais
ou, dentre
> > > outras coisas, pelo barateamento desses produtos? Ou seja, se a
> > > qualidade do serviço atente ou supera suas expectativas então devo
> > > escolher o que é mais barato pra mim. Ou você escolheu o
software livre
> > > somente para se exibir para os amigos?
> >
> >
> > acho que a frese acima responde a essa questão também o problema
não é só
> > ter um sistema mais barato mas que atenda as quatreo liberdades:
> > Rodar o programa para qualquer propósito
> > Modificar o programa para suprir suas necessidades
> > Redistribuir cópias (gratuitamente ou por algum preço)
> > distribuir versões modificadas do programa
> > Ou seja, o problema do custo é apenas um fator e longe de ser o
principal,
> > uso e divulgo o software livre por que acredito na liberdade e costumo
> > escolher bem meus amigos, não são do tipo que gostam de pessoas se
> > mostrando.
> >
> >
> > Tenho certeza que uma comunidade
> > > livre precisa de colaboradores e não de pessoas que só pensam no
> > > benefício próprio e preferem prejudicar um colaborador em
potencial do
> > > software livre por causa de R$ 40,00.
> >
> >
> > Engraçado, posto minha primeira mensagem na lista e você vem com 4
pedras na
> > mão  "prevendo" até o que tenho instalado na minha máquina e vem
falar de
> > "pessoas que preferem prejudicar um colaborador em potencial".
Francamente
> > creio que mesmo diante de argumentos absurdos (o que não acho que
tenha sido
> > o meu caso) de alguém que chega em uma lista, um pouco de
paciência e não
> > fazer juíso de caráter são o melhor caminho. Você ao contário ficou
> > esbravejando, o que não me atinge nem um pouco, já vivi o bastante
para me
> > intimidar com isso, mas pense se fosse um jovem que assinava sua
primeira
> > lista de discussão, como ele se sentiria?
> >
> >      Abraços
> > >
> > >
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