Colegas, sobre o filme, perdoem-me o pitaco. Deixo aqui meus 2%.
Eu discordo veementemente do q falou o colega Adonai, a quem admiro muito, 
aliás, mas com quem não partilho algumas ideias sobre o filme e sobre ciência e 
cinema. 
Poucas atividades artísticas são tão investigativas qto fazer um filme. Se o 
objetivo não é exatamente o mesmo da atividade científica, no entanto o modo 
coletivo de produção e as decisões de manipulação experimental envolvidas no 
processo de filmagem e decupagem be  aproximam ciência e cinema. Além disso, 
esse filme não será visto pelo grande público, seja por razões comerciais ou de 
qsq outras ordens. A questão (como para qualquer outro filme) é já foi visto 
por alguém, não quem ou qtos o viram. E mesmo q num mundo imaginário fosse 
visto por um "grande público" (seja lá o q quiser dizer essa expressão), em q 
isso impediria o filme de usar diagramas, fórmulas ou qsq outros recursos 
audiovisuais q não a mera filmagem fotonovelística q o filme usa em 
praticamente 100% do tempo? Não estarei o grande público interessado em 
diagramas ou fórmulas? Pq? Não seriam as fórmulas e diagramas, as demonstrações 
matemáticas ou conceitos como quase verdade e explosão compreensíveis ao tal 
grande público? Pq? Acho eu, humildemente, q qq público estaria interessado 
nessas coisas e q poderia compreendê-las, seja por via de um filme, de uma aula 
ou de conversas e leituras. Em princípio, tanto na vida como no cinema (q faz 
parte da vida). Seria mais difícil fazer um filme assim? É impossível dizer. Só 
o diretor pode responder por si, outros realizadores teriam respostas 
diferentes. 
Agora, com relação ao filme em si, o fato do prof Newton ter gostado ou não 
pouco diz sobre as qualidades estéticas do filme e pouco deveria importar para 
um juízo estético do filme. Bem como o fato de não trazer fórmulas ou diagramas 
como o Edu sugere (concordo q seria interessante). Nesse sentido, concordo com 
o Walter, o filme é ruim pois não tem, na decupagem, nenhuma contradição. É uma 
apresentação insossa da personagem, chapa branca. Seria possível ter feito 
outra coisa com melhor qualidade estética, mais contradição, de modo a aores 
estar ao público - seja ele de qual origem for - um retrato mais interessante e 
menos planificada da personagem. Exemplos de documentários sobre pessoas q são 
grandes filmes e q se mostraram sucessos comerciais não faltam. Bem como 
exemplos de grandes filmes eivados de contradição q nem por isso deixaram de 
ser populares Tb não faltam. Deixo a cada um q busque exemplos em seus 
repertórios, eu tenho minhas preferências e posso ser mal entendido se der 
algum exemplo  certamente não será unânime. Mas fazer filmes assim envolve bem 
mais q opções do diretor e respeito à personagem.
Um abraço a todos, 
Cass. 

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