O problema seguinte. Cantor não pode de forma nenhuma se responsabilizar pela existência do infinito, porque essa responsabilidade é do Axioma do Infinito da teoria de conjuntos ZF (ou outra equivalente).
Olavo de Carvalho está atacando o inatacável, "barking to the wrong tree". Por pura ignorância. Ninguém ainda apontou isso, porque quem tem alguma ideia sobre ZF não vai perder tempo com essa besta. W. Em dom, 4 de nov de 2018 20:40, Marcelo Finger <mfin...@ime.usp.br> escreveu: > Oi Carlos. > > > Uma especulação como a criticada, que pretende refutar Cantor mas está > atacando a matemática aceita nas > > universidades do mundo, não tem nenhum valor, não é assim que deve ser > feita a coisa. > > Pois é, eu estava tentando encontrar o erro do enfoque do Olavo sobre o > Teorema de Cantor, dentro da teoria matemática aceita. Depois de ler e > reler (ele joga com as palavras, e não é nem direto, nem claro, nem > explicita os princípios a que segue, nem define os termos que usa), cheguei > às seguintes conclusões: > > a) Cantor não obriga nem proíbe a existências de conjuntos atualmente > infinitos. Seu teorema mostra que os reais são incontáveis (inexistência da > bijeção entre reais e naturais) sem se referir à natureza do infinito. > > b) O argumento de Olavo se opõe à esta neutralidade, exigindo que o > infinito atual seja proibido de saída. Tenta argumentar esta posição > alegando um problema na noção de bijeção. Como a definição de Cantor é > perfeitamente razoável, ele insiste numa argumentação sobre Cantor jogar > com "duplo sentido" de alguma noção de conjuntos. > > c) Mas quem não define claramente do que está falando é ele, Olavo. Ou > seja, ele critica no seu oponente justamente o defeito que sua própria > argumentação possui, mas que o problema como apresentado por Cantor não > contém, de forma nenhuma. > > Neste ponto (c) Olavo é muito ATUAL, executando muito daquilo que se faz > no âmbito da negação da verdade em diversos outros contextos. Não há > dúvidas de que ele encontrou companheiros de peso. > > E fica a pergunta: como combater esse tipo de argumentação que tenta > grudar no seu oponente o defeito que o próprio argumentador possui? > > []s > > > On Sat, Nov 3, 2018 at 1:39 AM Carlos Gonzalez <gonza...@gmail.com> wrote: > >> Prezados colegas, >> >> Eu não queria me envolver mais com esse cara Olavo do Carvalho, mas dadas >> as circunstâncias quero fazer alguns comentários, pedindo desculpas à lista >> pela obviedade de muitas coisas que falo. >> >> 1) Desconhecer ou minimizar os adversários; "Cantor e seus epígonos" >> A prova de Cantor, reescrita na forma matemática moderna, é aceita em >> universidades de diversas partes do mundo. Desta maneira, o senhor Olavinho >> está enfrentando o grosso dos matemáticos da atualidade em universidades >> como Harvard, Cambridge e Paris, os livros usuais de teoria de conjuntos. >> Mas se o grosso dos matemáticos são tão burros como para não ver o erro na >> prova assinalado por Olavinho, então a matemática deles deve ter grandes >> erros e a engenharia que usa essa matemática deve herdar esses erros e >> prédios devem estar caindo toda hora, fábricas explodindo, etc. Mas a >> solução mais simples é que Olavinho não entendeu nada e tem um complexo de >> superioridade, pelo menos. >> Por outra parte, se alguém tivesse realmente um gênio tal como para >> dizer aos matemáticos do mundo em que estavam errando, então teria >> demonstrado grandes resultados, p.e. o Teorema de Fermat. Mas o que parece >> é que Olavinho "refuta" o que não entende. O falecido professor Comesaña, >> em Argentina dizia: "todo o que eu não entendo, é falso". Por ai vai >> Olavinho. >> >> 2) "Mas isso é confundir os números com seus meros signos, fazendo >> injustificada abstração das propriedades matemáticas que definem e >> diferenciam os números entre si e, portanto, abolindo implicitamente também >> a distinção mesma entre pares e ímpares, na qual se baseia o pretenso ar- >> gumento. “4” é um signo, “2” é um signo, mas não é o signo “4” que é o >> dobro de 2, e sim a quantidade 4, seja ela representada por esse signo ou >> por quatro bolinhas. O conjunto dos números inteiros pode conter mais >> signos numéricos do que o con- junto dos números pares— já que abrange os >> signos de pares e os de ímpares—, mas não uma maior quantidade de unidades >> do que a contida na série dos pares. A tese de Cantor escorrega para fora >> dessa obviedade mediante o expediente de jogar com um duplo sentido da >> palavra “número”, ora usando-a para designar uma quantidade definida com >> propriedades determinadas ( entre as quais a de ocupar um certo lugar na >> série dos números e a de poder ser par ou ímpar ), ora para designar o mero >> signo de número, ou seja, a cifra." >> >> Cantor (mais ou menos) falou que conjunto era o que podíamos reunir com a >> mente. Gödel falo da operação "conjunto dos ..." como a operação que reunia >> objetos num conjunto. A palvra grega para razão, lógos (λὀγος) reunir >> coisas, como o verbo latino lego. Quando reunimos coisas formamos uma nova >> unidade, sem fazer uma "abstração injustificada", seja o isso signifique >> (=abstração não entendida por Olavinho?). Tinha uma sapataria com falta de >> caixas de sapatos. Os pares de sapatos ficavam em estantes e na tábua >> escrito "1" por primeiro par, "2" por segundo par, etc. A sapataria tinha >> 200 sapatos em 100 pares. Mas não podemos falar de 100 pares de sapatos, >> porque é uma "abstração injustificada" dos 200 sapatos, ou seja 200 >> unidades. Suponha agora que fazemos a seguinte bijeção f(x): a cada sapato >> esquerdo fazemos corresponder o par do qual forma parte (obrigado Russell). >> Então temos a mesma quantidade de sapatos esquerdos que de pares. Para >> Olavinho, falar de conjunto par, i.e {a,b}, é uma abstração injustificada >> porque está desconsiderando que o par de sapatos tem dois elementos. Assim, >> a bijeção f(x) está mal definida e não podemos dizer que temos a mesma >> quantidade de sapatos esquerdos que de pares. Se colocarmos agora tanto uma >> enumeração dos pares de sapatos (primeiro par, segundo par, etc.) como uma >> outra numeração para os sapatos (sapatos esquerdos serão ímpares), Temos >> que f(x) = 2.x - 1. Por exemplo, ao terceiro par corresponde o sapato >> número 5, ou seja, o terceiro sapato esquerdo. >> >>>> >> O conjunto dos sapatos pode conter mais rótulos de sapatos do que o >> conjunto dos sapatos esquerdos — já que abrange sapatos esquerdos e >> direitos—, mas não uma quantidade igual de unidades do que a contida na >> sequência de sapatos onde estão os sapatos esquerdos. A tese de Cantor >> escorrega para fora dessa obviedade mediante o expediente de jogar com um >> duplo sentido da palavra “par de sapatos”, ora usando-a para designar um >> conjunto definido com propriedades determinadas ( entre as quais a de >> ocupar um certo lugar na série dos números e a de conter um esquerdo e um >> direito), ora para designar o mero rótulo embaixo de cada par. >> <<<< >> Se tiver feito um pouquinho de álgebra seriamente não falaria semelhante >> disparate. Rejeitando especulativamente bijeções dessa maneira, cai a >> definição de "sequència de Cauchy" e quase toda a matemática atual >> >> Um comentário final. >> Eu penso que existem só duas alternativas: >> 1) Ou se rejeita uma teoria matemática e a sua lógica. >> 2) Ou aceita-se a lógica e os princípios da teoria e mostra-se um erro >> com esse recursos. >> >> Especular livremente dessa maneira tem pouco valor para a matemática per >> se. Pode ser inspirador, metafórico, etc. Um matemático pode acordar as >> duas da manhã fruto de um pesadelo e ver que o pesadelo solucionou um >> importante problema matemático. No caso "1)" Olavinho deveria simplesmente >> dizer o que rejeita da lógica de primeira ordem ou que axioma de ZF >> rejeita. Caberia uma certa especulação para fundamentar porque é rejeitado >> um axioma. No caso "2)" deveria pegar o livro de conjuntos de Levy e >> mostrar onde está o erro formal. >> >> Uma especulação como a criticada, que pretende refutar Cantor mas está >> atacando a matemática aceita nas universidades do mundo, não tem nenhum >> valor, não é assim que deve ser feita a coisa. >> >> Carlos >> >> >> On Thu, Oct 25, 2018 at 10:02 PM Joao Marcos <botoc...@gmail.com> wrote: >> >>> Obrigado por compartilhar o "polêmico" texto, Manuel. Não comentarei >>> a respeito do "5o princípio de Euclides", com o qual não tenho >>> qualquer compromisso. Seguem críticas simples que poderiam ser >>> formuladas por qualquer um de nós (isto é, pelas "pessoas que não >>> sabem ler" que são membros desta lista): >>> >>> 1 - A "crença" no infinito atual não é necessária ao citado resultado >>> de Cantor; os conjuntos em questão são recursivos e a bijeção pode ser >>> definida recursivamente. >>> >>> 2 - A bijeção pode ser estabelecida tanto entre os signos (numerais) >>> quanto entre suas denotações (números). São duas demonstrações >>> distintas, claro, e qualquer uma das duas leva ao mesmo "assombro". >>> >>> 3 - A definição da bijeção não precisa depender de uma ordem imposta >>> sobre os conjuntos subjacentes. >>> >>> 4 - Os pares podem ser facilmente definidos usando os naturais (ou >>> mais propriamente os inteiros), tanto recursivamente quanto em forma >>> fechada; reciprocamente, os naturais também podem ser "definidos", se >>> alguém preferir como "as metades dos pares"; a escolha de quem é o >>> domínio e de quem é o contra-domínio da bijeção é uma mera questão de >>> conveniência, que não faz nenhuma diferença do ponto de vista do >>> resultado e da teoria cantoriana. >>> >>> 5 - O "problema da parte e do todo" pode ser evitado reformulando a >>> demonstração como uma bijeção que é apresentada, digamos, entre os >>> números naturais e os números racionais da forma n/2, com n natural; >>> nenhum dos dois conjuntos é uma "parte" do outro. Ao terminar a >>> demonstração, se quiser, você pode trocar todas as ocorrências de n/2 >>> por ocorrências de 2n. Voilà. >>> >>> Para o benefício do alegado filósofo, não estou aqui apresentando >>> "demonstrações" (nem muito menos "refutações"), mas apenas sugestões >>> de estudo para que ele possa eliminar suas confusões, que são de fato >>> bastante simples. Se o Olavo não entender esta matemática "profunda", >>> contudo, sempre pode pedir a seu irmão matemático para lhe ajudar a >>> entender. >>> >>> Joao Marcos >>> On Thu, Oct 25, 2018 at 8:22 PM Manuel Doria <manueldo...@gmail.com> >>> wrote: >>> > >>> > Prezado João Marcos, >>> > >>> > Segue aqui o trecho onde Olavo alega ter revelado raciocínios >>> falaciosos por parte de Georg Cantor: >>> > >>> > Só para dar um exemplo: O célebre Georg Cantor acreditou poder refutar >>> o 5º princípio de Euclides ( de que o todo é maior que a parte ) pelo >>> argumento de que o conjunto dos números pares, embora sendo parte do >>> conjunto dos números inteiros, pode ser posto em correspondência biunívoca >>> com ele, de modo que os dois con- juntos teriam o mesmo número de elementos >>> e, assim, a parte seria igual ao todo: 1, 2, 3, 4..... n 2, 4, 6, 8..... 2n >>> = n Com esta demonstração, Cantor e seus epígonos acreditavam estar >>> derrubando, junto com um princípio da geometria antiga, também uma crença >>> estabelecida do senso comum e um dos pilares da lógica clássica, >>> descortinando assim os horizontes de uma nova era do pensamento humano. >>> Esse raciocínio baseia-se na suposição de que tanto o conjunto dos números >>> inteiros como o dos pares são conjuntos infinitos atuais, e ele pode >>> portanto ser re- jeitado por quem acredite, com Aristóteles, que o infinito >>> quantitativo é só potencial, nunca atual. Mas, mesmo aceitando-se o >>> pressuposto dos infinitos atuais, a demons- tração de Cantor é apenas um >>> jogo de palavras, e bem pouco engenhoso no fundo. Em primeiro lugar, é >>> verdade que, se representarmos os números inteiros cada um por um signo ( >>> ou cifra ), teremos aí um conjunto ( infinito ) de signos ou cifras; e >>> se,nesse conjunto, quisermos destacar por signos ou cifras especiais os >>> números que representem pares, então teremos um “segundo” conjunto que será >>> parte do primeiro; e, sendo ambos infinitos, os dois conjuntos terão o >>> mesmo número de ele- mentos, confirmando o argumento de Cantor. Mas isso é >>> confundir os números com seus meros signos, fazendo injustificada abstração >>> das propriedades matemáticas que definem e diferenciam os números entre si >>> e, portanto, abolindo implicitamente também a distinção mesma entre pares e >>> ímpares, na qual se baseia o pretenso ar- gumento. “4” é um signo, “2” é um >>> signo, mas não é o signo “4” que é o dobro de 2, e sim a quantidade 4, seja >>> ela representada por esse signo ou por quatro bolinhas. O conjunto dos >>> números inteiros pode conter mais signos numéricos do que o con- junto dos >>> números pares— já que abrange os signos de pares e os de ímpares—, mas não >>> uma maior quantidade de unidades do que a contida na série dos pares. A >>> tese de Cantor escorrega para fora dessa obviedade mediante o expediente de >>> jogar com um duplo sentido da palavra “número”, ora usando-a para designar >>> uma quantidade definida com propriedades determinadas ( entre as quais a de >>> ocupar um certo lugar na série dos números e a de poder ser par ou ímpar ), >>> ora para designar o mero signo de número, ou seja, a cifra. A série dos >>> números pares só é composta de pares porque é contada de dois em dois, isto >>> é, saltando-se uma unidade entre cada dois números; se não fosse con- tada >>> assim, os números não seriam pares. De nada adianta aqui recorrer ao >>> subter- fúgio de que Cantor se refere ao mero “conjunto” e não à “série >>> ordenada”; pois o conjunto dos números pares não seria de pares se seus >>> elementos não pudessem ser ordenados de dois em dois numa série ascendente >>> ininterrupta que progride pelo acréscimo de 2, nunca de 1; e nenhum número >>> poderia ser considerado par se pudesse livremente trocar de lugar com >>> qualquer outro na série dos inteiros. “Pari- dade” e “lugar na série” são >>> conceitos inseparáveis: se n é par, é porque tanto n+1 como n-1 são >>> ímpares. Nesse sentido, é unicamente a soma implícita das unidades não >>> mencionadas que faz com que a série de pares seja de pares. Portanto— e eis >>> aqui a falácia de Cantor—, não há aqui duas séries de números, mas uma >>> única, contada de duas maneiras: a série dos números pares não é realmente >>> parte da série dos números inteiros, mas é a própria série dos números >>> inteiros, contada ou nomeada de uma determinada maneira. A noção de >>> “conjunto” é que, desta- cada abusivamente da noção de “série”, produz todo >>> esse samba-do-alemão-doido, dando a aparência de que os números pares podem >>> constituir um “conjunto” inde- pendentemente do lugar de cada um na série, >>> quando o fato é que, abstraída a posi- ção na série, não há mais paridade >>> ou imparidade nenhuma. Se a série dos números inteiros pode ser >>> representada por dois conjuntos de signos, um só de pares, outro de pares >>> mais ímpares, isto não significa que se trata de duas séries realmente >>> distin- tas. A confusão que existe aí é entre “elemento” e “unidade”. Um >>> conjunto dex uni-dades contém certamente o mesmo número de “elementos” que >>> um conjunto dex pares, mas não o mesmo número de unidades. O que Cantor faz >>> é, no fundo, substancializar ou mesmo hipostasiar a noção de “par” ou >>> “paridade”, supondo que um número qualquer possa ser par “em si”, inde- >>> pendentemente de seu lugar na série e de sua relação com todos os demais >>> números (inclusive, é claro, com sua própria metade), e que os pares possam >>> ser contados como coisas e não como meras posições intercaladas na série >>> dos números inteiros. No seu “argumento”, não se trata de uma verdadeira >>> distinção entre todo e par- te, mas sim de uma comparação meramente verbal >>> entre um todo e o mesmo todo, diversamente denominado. Não se tratando de >>> um verdadeiro todo e de uma verda- deira parte, não se pode falar então de >>> uma igualdade de elementos entre todo e parte, nem, portanto, de uma >>> refutação do 5º princípio de Euclides. Cantor erra o alvo por muitos metros. >>> > >>> > Em qui, 25 de out de 2018 17:46, Joao Marcos <botoc...@gmail.com> >>> escreveu: >>> >> >>> >> Como este assunto em princípio nada tem a ver com o "Dia Internacional >>> >> da Lógica" >>> >> >>> https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/d/msg/logica-l/lKvBQm5eOg8/JXqHZkv0BgAJ >>> >> inicio outra thread para os interessados. >>> >> >>> >> On Thu, Oct 25, 2018 at 4:45 PM A***** N*** wrote: >>> >> > >>> >> > Acho que a questão é ignorar o Olavo (concordo com tudo que >>> disseram acima dele). >>> >> >>> >> A*****, aí bem pertinho de você, em SC, uma advogada eleita deputada >>> >> federal há três semanas com mais de 100 mil votos fez toda sua >>> >> campanha se auto-descrevendo como "aluna do Olavo de Carvalho desde >>> >> 2006". Não dá para ignorar. >>> >> >>> >> * * * >>> >> >>> >> O alegado filósofo já é discutido ---e desmontado--- na LOGICA-L ao >>> >> menos desde 2012 (discussão comentada aparentemente com cinco anos de >>> >> atraso pelo Olavo no video que o Yuri enviou). Exemplo: >>> >> >>> https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/d/msg/logica-l/QFRRpcVLPnc/bA9vvh7Jer0J >>> >> Também outros colegas nossos já dispenderam seu tempo com boçalidades >>> >> que tinham a mesma origem, noutros lugares: >>> >> http://adonaisantanna.blogspot.com/2015/02/olavo-de-carvalho.html >>> >> >>> >> Aparentemente o principal argumento apresentado por Olavo no dito >>> >> video para se defender é de que "todos os membros da lista, um por um" >>> >> são "pessoas incultas e incapazes de lidar com os problemas da >>> >> realidade", pessoas que "não têm domínio da gramática do seu idioma" e >>> >> que por isso "não têm o sentido da linguagem", e não são capazes de >>> >> realizar uma "formalização lógica" por terem falhado em aprender antes >>> >> a boa "formalização gramatical". Afirma ali Olavo: "o uso >>> >> inapropriado da linguagem comum e corrente expressa uma deficiência de >>> >> percepção". >>> >> >>> >> Olavo afirma "se as pessoas estudam Lógica, é evidente que a ocupação >>> >> delas diz respeito a provas e refutações", e sustenta que "ao longo da >>> >> tradição filosófica [as provas e refutações] sempre significaram muito >>> >> pouca coisa". Em particular, no video, Olavo dá a impressão de >>> >> reconhecer que _não_ teria tentado *refutar* a teoria dos Conjuntos >>> >> Transfinitos de Cantor, "ao ter escrito apenas uma página e meia sobre >>> >> o assunto em um livro de quatrocentas páginas" [alguém poderia postar >>> >> aqui este trecho completo?], e diz que de fato não pode ter tentado >>> >> refutar a teoria de Cantor, pois, segundo ele, qualquer "refutação >>> >> cabal" demanda _centenas de páginas_, e consiste em "um trabalho muito >>> >> mais sistemático e muito mais meticuloso". >>> >> >>> >> Por fim, no video o descrédito completo dos participantes da >>> >> discussão, neste fórum (e de "todos os representantes da classe >>> >> universitária brasileira", pessoas que são "despreparadas [...] mas >>> >> não têm cultura"), se dá ao apontar que: >>> >> "nenhum deles é autor de algum trabalho monumental nesta coisa [a >>> >> Lógica], nenhum deles tá na altura, sei lá, do Newton da Costa ou do >>> >> Alexandre Costa-Leite". >>> >> >>> >> * * * >>> >> >>> >> Joao Marcos >>> >> >>> >> -- >>> >> Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo >>> "LOGICA-L" dos Grupos do Google. >>> >> Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, >>> envie um e-mail para logica-l+unsubscr...@dimap.ufrn.br. >>> >> Para postar neste grupo, envie um e-mail para logica-l@dimap.ufrn.br. >>> >> Visite este grupo em >>> https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/group/logica-l/. >>> >> Para ver esta discussão na web, acesse >>> https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/d/msgid/logica-l/CAO6j_LiXGDTr5dCOJ%2BeZZ1K72eomrBkh23o3Svt8F%3D%2BBwN5Lbw%40mail.gmail.com >>> . >>> > >>> > -- >>> > Você recebeu essa mensagem porque está inscrito no grupo "LOGICA-L" >>> dos Grupos do Google. >>> > Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, >>> envie um e-mail para logica-l+unsubscr...@dimap.ufrn.br. >>> > Para postar nesse grupo, envie um e-mail para logica-l@dimap.ufrn.br. >>> > Acesse esse grupo em >>> https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/group/logica-l/. >>> > Para ver essa discussão na Web, acesse >>> https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/d/msgid/logica-l/CAD7xiBPprybp85hTpTM%2Bv0MEbwtarCTB2uk3H0aNoC5juL6aWg%40mail.gmail.com >>> . >>> >>> >>> >>> -- >>> http://sequiturquodlibet.googlepages.com/ >>> >>> -- >>> Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo >>> "LOGICA-L" dos Grupos do Google. >>> Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, >>> envie um e-mail para logica-l+unsubscr...@dimap.ufrn.br. >>> Para postar neste grupo, envie um e-mail para logica-l@dimap.ufrn.br. >>> Visite este grupo em >>> https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/group/logica-l/. >>> Para ver esta discussão na web, acesse >>> https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/d/msgid/logica-l/CAO6j_Lhc-cXdezKFL2eo5ct2pxGdryNhEKphy0MABDvwURp0yA%40mail.gmail.com >>> . >>> >> -- >> Você recebeu essa mensagem porque está inscrito no grupo "LOGICA-L" dos >> Grupos do Google. >> Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, >> envie um e-mail para logica-l+unsubscr...@dimap.ufrn.br. >> Para postar nesse grupo, envie um e-mail para logica-l@dimap.ufrn.br. >> Acesse esse grupo em >> https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/group/logica-l/. >> Para ver essa discussão na Web, acesse >> https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/d/msgid/logica-l/CAGJaJ%2B87vXAPg1U5vCu8vPJ0xY6QXfhKMZm8eQ4nq0d70sQcgQ%40mail.gmail.com >> <https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/d/msgid/logica-l/CAGJaJ%2B87vXAPg1U5vCu8vPJ0xY6QXfhKMZm8eQ4nq0d70sQcgQ%40mail.gmail.com?utm_medium=email&utm_source=footer> >> . >> > > > -- > Marcelo Finger > Departament of Computer Science, IME > University of Sao Paulo > http://www.ime.usp.br/~mfinger > ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1391-1175 > ResearcherID: A-4670-2009 > > -- > Você recebeu essa mensagem porque está inscrito no grupo "LOGICA-L" dos > Grupos do Google. > Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie > um e-mail para logica-l+unsubscr...@dimap.ufrn.br. > Para postar nesse grupo, envie um e-mail para logica-l@dimap.ufrn.br. > Acesse esse grupo em > https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/group/logica-l/. > Para ver essa discussão na Web, acesse > https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/d/msgid/logica-l/CABqmzx2okZ7PcwKKCS91R_pOeuTbKE8G6OworrQLC4tDni4kUQ%40mail.gmail.com > <https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/d/msgid/logica-l/CABqmzx2okZ7PcwKKCS91R_pOeuTbKE8G6OworrQLC4tDni4kUQ%40mail.gmail.com?utm_medium=email&utm_source=footer> > . > -- Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "LOGICA-L" dos Grupos do Google. 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