Pois é, Mario, mas são poucos os Higgs, Gödels, Wittgensteins e outros. E ele 
tem razão em que não passaria em um concurso em uma federal e, se passasse, 
seria Auxiliar 1. A  maioria pensa que é como eles, e ao menos se porta como se 
fossem, mas não são. Assim, nos resta o critério da produção. Infelizmente, não 
conhecemos critério melhor. 
Aproveitando: Acho que estamos, no Brasil, saindo da quantidade para a 
qualidade. Melhor menos, mas mais bem colocado. No entanto, ao menos em 
filosofia, o povo ainda insiste em ser lido apenas em seu quarteirão, 
publicando prioritariamente em português, que não é lido nem em Buenos Aires…e 
com isso nossa filosofia não alcança reconhecimento a não ser internamente. E 
ser o melhor lógico de seu quarteirão via de regra não significa nada (faço a 
qualificação porque  tenho um problema com relação a isso: Newton Costa mora a 
500 metros de minha casa! Eu não consigo ser o melhor lógico nem de meu 
quarteirão!! AhAh). 
Abraço
Décio
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Décio Krause
Departamento de Filosofia
Universidade Federal de Santa Catarina
www.cfh.ufsc.br/~dkrause
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Em 09/12/2013, à(s) 14:07, Mario Benevides <ma...@cos.ufrj.br> escreveu:

> http://www.theguardian.com/science/2013/dec/06/peter-higgs-boson-academic-system
> 
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> Federal University of Rio de Janeiro
> www.cos.ufrj.br/~mario
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