O livro do Copi (me corrijam) ainda é, nesse sentido, um bom texto,e tudo isso está lá.
D.

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Decio Krause
Departamento de Filosofia
Universidade Federal de Santa Catarina
88040-990 Florianópolis, SC -- Brasil
deciokra...@gmail.com
www.cfh.ufsc.br/~dkrause
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"But there is a contradiction here!---Well, then there is a contradiction here. Does it do any harm here?" (Wittgenstein, Remarks on the Foundations of Mathematics)




Em 22/01/2010, às 15:19, Mayra Moreira escreveu:

Só para acrescentar:

O esquema na segunda figura é uma forma da falácia do termo médio não distribuído. Penso que o problema é que muitas pessoas não conhecem as 5 regras para determinar se um silogismo é válido ou não, não conhecem a sistematização criada posteriormente (não por Aristóteles). Me corrijam se eu estiver enganada... As 5 regras:

1. O termo médio tem de estar distribuído pelo menos uma vez.
2. Qualquer termo distribuído na conclusão tem de estar distribuído na premissa.
3. Pelo menos uma premissa tem de ser afirmativa.
4. Se uma premissa for negativa, a conclusão tem de ser negativa.
5. Se as premissas forem ambas universais, a conclusão tem de ser universal.

A segunda figura viola a regra 1. Outro exemplo: a regra 5 não permite que cometamos as falácias existenciais. Na lógica aristotélica elas eram consideradas válidas:

Todo A é B
Todo B é C
Logo, alguns A são C.

Abraços,

Mayra.

Date: Fri, 22 Jan 2010 10:38:15 -0200
From: evgo...@gmail.com
To: logica-l@dimap.ufrn.br
Subject: [Logica-l] Barbara, o silogismo

Caro Décio e colegas,

Muita gente na lista já deve saber, mas só para ilustrar o que eu postei, encaminho os esquemas do silogismos em "Barbara" na primeira e na segunda figuras.

Na primeira figura, trata-se da dedução seguinte:

Todo A é B
Todo C é A
Portanto, todo C é B.

Desde a Idade Média, esse modo válido do silogismo categórico é nominado 'Barbara' na Sumulae Logicales (cerca de 1246) como ficou conhecido o Tractatus de Pedro Hispano (Papa João XXI). Quando se muda a figura, ou seja, o posição do termo médio, neste caso A, a relação de lógica aí descrita se modifica e o silogismo se torna inválido. O exemplo do concurso a que me referi correspondia ao esquema abaixo, na segunda figura do silogismo, em que o termo médio é predicado nas duas premissas. Nessa figura, o modo válido Barbara não vale.

Todo B é A
Todo C é A
Portanto, todo C é B

E olha que era a resposta que o problema apontava como correta!

É isso.
abraço a todos.

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