Java vai para o espa�o ( TI RADO DO JORNAL O GLOBO )
Andr� Machado
Aclamado por um audit�rio lotado na C�mara Americana de Com�rcio de S�o Paulo, na abertura do evento Sun Tech Days, semana passada, James Gosling, o criador da linguagem de programa��o orientada a objetos que mudou a face da internet e das redes � o Java � mostrou que o futuro da tecnologia pode n�o ter mesmo limites. Al�m de exibir no tel�o imagens do prot�tipo de um carro telem�tico, e explicar como ele pode ser acessado remotamente de um celular com c�digo Java (naqueles c�lebres momentos em que a gente entra no shopping e se pergunta se trancou mesmo o autom�vel, � poss�vel faz�-lo pelo telefone, al�m de ler todos os instrumentos do possante ou baixar sua agenda para um monitor m�vel), Gosling mostrou o projeto do ve�culo interplanet�rio Fido, desenvolvido em conjunto pela Sun e pelo Jet Propulsion Laboratory, da Nasa. A id�ia � criar um ve�culo espacial totalmente independente, capaz de se dirigir e realizar suas tarefas sozinho, que deve ser enviado a Marte at� julho de 2003.
� O projeto come�ou em 1996 e usa tecnologia de imagens avan�adas em Java, bem como Java 3D � contou. � A arquitetura � bem complexa ( veja mais detalhes na entrevista da p�gina 4 ).
Eu j� vira um keynote de Gosling na �ltima Borland Conference, em maio, na Calif�rnia. Aqui, como l�, ele defendeu uma vis�o compreensiva das arquiteturas de sistemas, apontando para a converg�ncia tecnol�gica.
� Hoje os sistemas n�o s�o mais pe�as isoladas; eles se interconectam. A chamada killer architecture (algo como arquitetura perfeita) vai de uma ponta a outra do sistema. E o Java � um framework conceitual que abrange uma enorme gama de dispositivos.
Para Gosling, t�o interessantes quando a lei de Moore (que reza que o poder de processamento dobra a cada 18 meses) s�o a lei de Gilder, que estima que a banda da rede cresce tr�s vezes mais r�pido que o poder de processamento, e a de Metcalfe, que garante: a utilidade de uma rede � igual ao quadrado do n�mero de seus usu�rios. Para onde aponta tudo isso? Para a mistura de aparelhos em todos os n�veis, a famosa computa��o ub�qua. A �ideologia� do Java � democratizar o acesso a tudo.
Andr� Machado
Aclamado por um audit�rio lotado na C�mara Americana de Com�rcio de S�o Paulo, na abertura do evento Sun Tech Days, semana passada, James Gosling, o criador da linguagem de programa��o orientada a objetos que mudou a face da internet e das redes � o Java � mostrou que o futuro da tecnologia pode n�o ter mesmo limites. Al�m de exibir no tel�o imagens do prot�tipo de um carro telem�tico, e explicar como ele pode ser acessado remotamente de um celular com c�digo Java (naqueles c�lebres momentos em que a gente entra no shopping e se pergunta se trancou mesmo o autom�vel, � poss�vel faz�-lo pelo telefone, al�m de ler todos os instrumentos do possante ou baixar sua agenda para um monitor m�vel), Gosling mostrou o projeto do ve�culo interplanet�rio Fido, desenvolvido em conjunto pela Sun e pelo Jet Propulsion Laboratory, da Nasa. A id�ia � criar um ve�culo espacial totalmente independente, capaz de se dirigir e realizar suas tarefas sozinho, que deve ser enviado a Marte at� julho de 2003.
� O projeto come�ou em 1996 e usa tecnologia de imagens avan�adas em Java, bem como Java 3D � contou. � A arquitetura � bem complexa ( veja mais detalhes na entrevista da p�gina 4 ).
Eu j� vira um keynote de Gosling na �ltima Borland Conference, em maio, na Calif�rnia. Aqui, como l�, ele defendeu uma vis�o compreensiva das arquiteturas de sistemas, apontando para a converg�ncia tecnol�gica.
� Hoje os sistemas n�o s�o mais pe�as isoladas; eles se interconectam. A chamada killer architecture (algo como arquitetura perfeita) vai de uma ponta a outra do sistema. E o Java � um framework conceitual que abrange uma enorme gama de dispositivos.
Para Gosling, t�o interessantes quando a lei de Moore (que reza que o poder de processamento dobra a cada 18 meses) s�o a lei de Gilder, que estima que a banda da rede cresce tr�s vezes mais r�pido que o poder de processamento, e a de Metcalfe, que garante: a utilidade de uma rede � igual ao quadrado do n�mero de seus usu�rios. Para onde aponta tudo isso? Para a mistura de aparelhos em todos os n�veis, a famosa computa��o ub�qua. A �ideologia� do Java � democratizar o acesso a tudo.
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