2012/7/13 Patrick Tracanelli <eks...@freebsdbrasil.com.br>:
> Em 13/07/2012, às 18:58, Edson Brandi escreveu:
>
>> Em 13 de julho de 2012 15:58, Denis Granato <denisgran...@gmail.com>
>> escreveu:
>>> Como anda o mercado de trabalho?
>>
Eu conheço um caso que rodava FreeBSD, que chegaram a ter
um desenvolvedor PHP para fazer sistemas, mas pisaram na bola
com o desenvolvedor. Deram por terminado um sistema da gestão
que de certa forma teria que ser refeito.
Depois acharam que um sistema comprado seria a solução mágica,
e demitiram o gerente de redes, que trabalhava com o FreeBSD. As
coisas deram errado, com brigas de sócios pelo caminho, então eles
recontrataram o gerente de redes de FreeBSD, mas não tiraram da
cabeça a ideia da caixa preta que tinham comprado. Encheram o saco
dele para implementar. Ele ajudou a colocarem no ar, mas não deram
acesso para ele. Depois reclamavam que ele deveria fazer a migração
dos cientes.
Passaram cerca de um ano enchendo o saco dele para migrar os
usuários, mas não davam acesso ao sistema para ele fazer isto. Um
dia, ele, em uma cobrança imbecil destas, resolveu bater boca: "Como
querem que eu migre se não me dão acesso nem para fazer o suporte
dos poucos clientes que estão neste sistema?".
No meio do caminho, este profissional de FreeBSD achou bugs grosseiros
neste sistema fechado, até erros básicos de projeto, mas a empresa que
o fez não queria admitir que eram erros, e os donos do provedor achavam
que ele estava fazendo corpo mole. Num ponto de estresse alto, ele teve a
chance de sair da empresa para um trabalho temporário, e saiu no dia seguinte
ao da confirmação. Ele falou: "Estou com um trabalho novo, e amanhã é o
meu último dia. Não vou fazer aviso prévio.".
Resultado, a caixa preta está dando panes, que o sistema gerenciado por
shell script feito por ele não dava. Ela parece não estar aguentando o tranco
O suporte piorou, pois perdeu a pessoa mais experiente com computação.
Muitos clientes saíram, e quando o encontram na rua falam que o serviço
piorou muito depois da saída dele.
E como falou, no Brasil, com administradores obtusos que a maior parte
das empresas tem, a infraestrutura é considerada custo, despesa que não
se quer ter, que é vista com maus olhos etc, e não investimento, não meio
de aumentar a eficiência da produção.
Desculpe-me o desabafo.
João Rocha.
>
> Caramba que e-mail grande hein? Nem eu leria hehehe
>
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