O outro lado dessa moeda talvez seja que nao temos sabido executar a pesquisa academica na web como deveriamos...
Renate e Murilo falaram so de um lado da moeda mas do outro lado estamos nos, profissionais da informacao que temos [entendo eu], nos nossos ombros, a responsabilidade de mediarmos esse processo de pesquisa academica na web ja nao estou nem falando da busca no google ou no academico mas do quanto ainda precisamos aprender sobre este tema se alunos e ate docentes se abastecem prioritariamente no google qual a parte que nos cabe nesse latifundio? o que temos feito, de fato? pela FEBAB estou com a setima turma do curso a distancia pesquisas academicas na web em andamento e as matriculas para a oitava turma ja estao abertas essas sete turmas confirmaram minhas suspeitas que achavamos que sabiamos pesquisar e ainda nao chegamos la! aprendemos, na maioria das vezes, como funcionam as bases de dados, clica aqui faz isso ... clica la faz aquilo ... mas nessa capacitacao nao esta implicita a habilidade em pesquisar de fato! pesquisar vai alem muito alem de entender como funcionam as bases de dados com cada turma tenho aprendido um pouquinho mais as proprias duvidas deles me obrigam a aprender um pouco mais e os que ja fizeram esse curso sabem que temos estabelecido uma boa relacao de ensino/aprendizagem porque nao tenho me colocado como profa. deles mas parceira nesse processo que nao e tao facil quanto parece o que pesquisar, como pesquisar e onde pesquisar nao e tao simples assim de um lado as interfaces das bases referenciais e de fontes que mudam sistematicamente... sem excecao! elas evoluem rapidamente, incluem novas funcoes, o que e muito bom! mas como ficamos diante deste moeda rolando? ela tem esses 2 lados, concordam comigo? miguel sempre diz que essa lista deveria ser para discussao... tomara que muitos nao concordem comigo, miguel! ou acrescentem novos argumentos, quem sabe? Suely de Brito Clemente Soares Cibertecária - Profa./EaD - Palestrante Bibliotecária aposentada da UNESP, campus de Rio Claro, SP Mestre em Educação, Ciência e Tecnologia pela FE-UNICAMP MSN: suely...@hotmail.com - Skype: suelybcs - Gtalk: suely...@gmail.com EaD: http://www.contentmind.com.br - http://www.febab.org.br Fones: (19) 9767-1039 - (res.) 3524-1819 Sala virtual: https://connectnow.acrobat.com/suelybcs From: muril...@unb.br To: renal...@uol.com.br; Bib_virtual@ibict.br Date: Fri, 19 Nov 2010 14:53:12 -0200 Subject: Re: [Bib_virtual] A explosão da informação Renate & colegas da lista: A sua observação está correta! A explosão da informação na web não teve uma contrapartida na indexação de seus conteúdos. Dizem que apenas 5% da informação criada é “estruturada”. Mesmo com o crescimento da folksonomia, onde o próprio usuário faz a “indexação” (com aspas, de propósito), o problema parece que se agravou! A indexação feita para os vídeos do Youtube é um bom exemplo. Assim, uma das metas da web 3.0 – a personalização/customização da informação – estará prejudicada por esse fato. A esperança é que venha logo a web semântica (pensada por Berners-Lee em 2001), contexto onde os programas que coletam conteúdo de diversas fontes, irão processar essas informações e trocar resultados com outros programas. Portanto, são importantes as pesquisas relacionadas com os sistemas de classificação, as linguagens documentárias, os sistemas de indexação, esquemas de metadados, taxonomias e ontologias! Como vemos, para melhorar a tarefa da representação temática da informação digital ainda temos um longo caminho a percorrer.... Murilo Cunha PS: Gostaria de sugerir a leitura da excelente obra de Ailton Feitosa (Organização da informaçao na web: das tags à web semântica. Brasília: Thesaurus, 2006. 131), que faz uma síntese do problema acima mencionado. === From: Renate To: Bib_virtual@ibict.br Sent: Friday, November 19, 2010 12:33 PM Subject: [Bib_virtual] A explosão da informação Caro Murilo e demais membros da lista, Os números do Youtube, como todos os demais números que conhecemos sobre a explosão da informação na web, são realmente impressionantes, mas o grande problema na web não é o excesso de informação e sim a falta de filtros adequados para encontrarmos o que buscamos (findability já!). As interfaces de busca no geral, não dão conta de sua missão e a representação de resultados de busca menos ainda. Se não soubermos o que queremos na saída, de nada adianta planejar a entrada de dados. Ambos tem de ser compatíveis e espelho um do outro. Mesmo o Google, com sua capacidade de buscar zilhões de referências por palavra, ainda não encontrou uma fórmula adequada para representá-las, o que dificulta enormemente a nossa aplicação de qualquer critério para selecionar seus resultados. Renate Blog: www.tecnologiaeinformacao.com www.contentmind.com.br _______________________________________________ Arquivos da Bib_virtual: http://listas.ibict.br/pipermail/bib_virtual/ Instruções para desiscrever-se por conta própria: http://listas.ibict.br/cgi-bin/mailman/options/bib_virtual Bib_virtual mailing list Bib_virtual@ibict.br http://listas.ibict.br/cgi-bin/mailman/listinfo/bib_virtual _______________________________________________ Arquivos da Bib_virtual: http://listas.ibict.br/pipermail/bib_virtual/ Instru��es para desiscrever-se por conta pr�pria: http://listas.ibict.br/cgi-bin/mailman/options/bib_virtual Bib_virtual mailing list Bib_virtual@ibict.br http://listas.ibict.br/cgi-bin/mailman/listinfo/bib_virtual
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