TV Cultura terá storage de 20 petabytes
  20/11/2008 |
  Plantão INFO
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A TV Cultura vai arquivar toda sua produção digital em discos magnéticos. 
Emissora substituirá acervo em fitas por mídia digital.

A emissora pública Cultura fechou contrato com a Hitachi para gravar em 
mídia digital todo conteúdo que a rede produz.

Ao invés de arquivar fitas produzidas nas ilhas de edição em caixas 
metálicas, o conteúdo será enviado para um data center.

De acordo com Airton Pinto, diretor de canais da Hitachi, a solução vendida 
à Cultura inclui projeto de storage e software para gerenciar imagens.

"Uma das principais vantagens de armazenamento digital é que os editores 
podem buscar remotamente vídeos gravados no data center", diz Airton.

Ao invés de caminhar da ilha de edição até o local físico do arquivo, achar 
a fita, levá-la para edição e, no fim de tudo, enviar a fita para o arquivo, 
com o storage digital você só precisa enviar um comando pelo PC", afirma o 
diretor da Hitachi.

Toda vez que um arquivo é enviado para o storage, o sistema registra nome do 
programa, data de gravação e tipo de conteúdo. Estas informações são usadas 
como tags para identificar o produto no sistema de buscas do storage. 
Eventualmente, é possível adicionar tags manualmente.

O custo do armazenamento em disco magnético é maior que o de gravações em 
fitas quando se compara o preço de cada minuto armazenado.

Segundo Arthur, no entanto, o armazenamento digital torna-se mais vantajoso 
por aumentar a produtividade da empresa, ao agilizar buscas e pela demanda 
menor de custos de manutenção do arquivo.

Por questões de custo, a TV Cultura comprou dois servidores e uma capacidade 
limitada de armazenamento. Na medida em que precisar de mais discos, 
contratará mais capacidade de storage. Segundo a Hitachi, o projeto de 
digitalizar todo acerto da emissora vai gerar um banco de dados de 20 
petabytes. Cada petabyte corresponde a 1024 terabytes. Um terabyte 
corresponde a 1024 gigabytes.

Novo mercado

A estréia da TV digital no Brasil abriu um novo mercado para as empresas que 
exploram storage. Tradicionalmente, empresas do setor financeiro e médico 
são grandes consumidores de armazenamento.

Agora, redes de TVs também terão grande volume de dados para armazenar. Não 
só em função da digitalização de acerto, mas sobretudo pelos novos programas 
que são gravados em mídia digital.

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Prof. Murilo Bastos da Cunha, Ph. D.
Universidade de Brasília/Dept. Ciência da Informação e Documentação
Campus Universitário
Brasília, DF  70900-910 Brasil
blog: http://a-informacao.blogspot.com/ 


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