Discordo um pouco dessa matéria...

O uso de folksonomias não tem muito a ver com a Web Semântica. Elas
surgiram como uma tentativa de organizar a imensa quantidade de informação
(mais a ver com comunicação do que informação do modo de como a encaramos)
produzida por pessoas em fotologs, blogs, etc... Tem muito mais a ver com a
idéia de Web 2.0 do que com a Web Semântica, que será para poucos... Por
isso, a folksonomia quase também não tem a ver com uma idéia muito comum a
nós, a classificação. Os usuários ao criarem tags para o seu post ou foto,
não o estão classificando e sim criando ligações com outros posts que
tenham a mesma palavra... então as folksonomias são uma espécie de gateway
(uma ponte) entre conteúdos..

Tem um blog muito interessante que é possível conhecer melhor as
folksonomias: http://deakialli.bitacoras.com



Tiago Murakami





                                                                          
             "Jonathan                                                    
             Pereira"                                                     
             <[EMAIL PROTECTED]                                          To
             il.com>                   "Grupo - Bib_virtual"              
             Sent by:                  <bib_virtual@ibict.br>             
             bib_virtual-bounc                                          cc
             [EMAIL PROTECTED]                                                  
                                                                   Subject
                                       [Bib_virtual] [BIB_NEWS] Surge a   
             31/05/2006 16:29          folksonomia, uma nova forma de     
                                       classificação virtual              
                                                                          
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             Divulgação sobre                                             
               Bibliotecas e                                              
                Informação                                                
                Digital na                                                
                 Internet                                                 
             <[EMAIL PROTECTED]                                            
                   t.br>                                                  
                                                                          
                                                                          




 em O Estado de S. Paulo <http://www.estado.com.br/>
29 maio 2006

A prática de colocar tags nos conteúdos da internet é também conhecida como
folksonomia. O termo, creditado ao arquiteto da informação Thomas Vander
Wal, é uma mistura da palavra taxonomia com folk, que significa povo, em
inglês.

"A folksonomia é um modo de as pessoas 'etiquetarem' objetos (páginas da
web, fotos, vídeos, podcasts, essencialmente qualquer coisa que possa estar
na internet) usando o seu próprio vocabulário para que seja fácil para elas
encontrarem a informação outra vez", escreveu Vander Wal em seu blog
www.personalinfocloud.com.

"A folksonomia é uma classificação social, fazendo com que outras pessoas
que usem o mesmo vocabulário sejam capazes de encontrar o mesmo objeto",
completou.

Outros tentativas de nomear o fenômeno incluem os termos "social tagging"
ou
- no caso do uso dos tags para compartilhar sites e favoritos - " social
bookmarking".

Ao abrir espaço para uma classificação dos conteúdos a partir do ponto de
vista de diferentes pessoas, permitindo que informações semelhantes tenham
interpretações culturais distintas, acredita-se que as tags estejam
preparando o terreno para um dos principais sonhos do pai da World Wide
Web,
Tim Berners-Lee: o do surgimento de uma web semântica.

Essa nova rede seria possível graças a "metadados" - informações de um
arquivo legíveis apenas para os computadores - que permitiriam uma
navegação
e busca de dados baseada nos sentidos (semântica) das informações, e não
mais em expressões de busca como é hoje.

Algo semelhante é o que vem propondo o pensador francês da cibercultura
Pierre Levy. Para ele, o surgimento de uma tecnologia que amarre
semanticamente todo o conhecimento produzido pelo homem acabará culminando
no que chama de inteligência coletiva.


Fonte:
http://www.estado.com.br/suplementos/info/2006/05/29/info-1.93.8.20060529.2.1.xml



--
Jonathan Pereira
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